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EMA autoriza vacina da Pfizer para crianças entre os cinco e os 11 anos (com áudio)

Segundo o regulador europeu, estas crianças só irão receber uma dose da vacina da farmacêutica. O regulador relembra que a vacina já está autorizada para jovens a partir dos 12 anos.
25 Novembro 2021, 11h55

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) autorizou a vacina da Pfizer para crianças entre os cinco e os 11 anos de idade.

O regulador relembra que a vacina já está autorizada para jovens a partir dos 12 anos.

“Em crianças entre os cinco e os 11 anos, a dose da Comirnaty [Pfizer/BioNTech] vai ser menor do que a usada em pessoas com 12 ou mais anos (10 µg em comparação com 30 µg)”, lê-se no comunicado da EMA.

Assim, as crianças só irão receber uma dose. Entre os efeitos comuns da vacina nesta faixa etária estão os mesmos entre as faixas etárias mais velhas. dor localizada no local da injeção, cansaço, dores de cabeça, vermelhidão e algum inchaço, dores no músculo e calafrios. “Estes efeitos são ligeiros e moderados e melhoram ao fim de alguns dias de vacinação”, indica a EMA.

Um dos principais estudos nesta faixa etária mostrou que a resposta imunológica à administração de uma dose mais reduzida é comparável àquela observada em jovens entre os 16 e os 25 anos, na medida em que foram verificados os níveis de anticorpos.

“A eficácia da Comirnaty foi calculada em quase duas mil crianças entre os cinco e os 11 anos que não apresentavam sinais prévios de infeção. Estas crianças receberam ou a vacina ou o placebo (vacina falsa). Das 1.305 crianças que receberam a vacina, três desenvolveram Covid-19 em comparação com as 16 entre 663 crianças que receberam o placebo”, adianta o comunicado do regulador europeu.

“Isto significa que, neste estudo, a vacina foi 90,7% eficaz em prevenir uma infeção por Covid-19 sintomática (embora a verdadeira taxa possa estar entre 67,7% e 98,3%)”, acrescenta.

Desta forma, o painel considerou que os benefícios da administração da vacina nestas crianças superou os riscos, “particularmente naqueles com condições em que o risco de contrair Covid-19 grave é grande”.

Agora, com a vacinação para estas faixas etárias aprovada, a EMA admite que vai estar atenta às campanhas promovidas pelos estados-membros.

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