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Vai aproveitar as promoções? Deco alerta para cuidados a ter nesta Black Friday

A associação sugere que os consumidores estejam atentos aos “sinais simples que permitem verificar se os sites têm encriptação para o pagamento, como por exemplo, um cadeado, ou ao passar com o rato sobre o símbolo, é indicado o grau de encriptação”.
27 Novembro 2020, 10h55

Devido à pandemia de Covid-19, é natural que a maioria das pessoas substitua a habitual corrida às grandes superfícies comerciais e opte pelo espaço online para fazer as suas compras e aproveitar possíveis descontos. Com base nesta tendência, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) alerta para os cuidados a ter na hora de comprar online.

Em primeiro lugar, a DECO aconselha a que os consumidores “escolham lojas virtuais que se identifiquem claramente com nome, morada, contacto telefónico, e-mail e número de contribuinte”. A fim de evitar possíveis burlas, a DECO recomenda que os consumidores “desconfiem de lojas onde não encontra o endereço físico, ou se apenas houver um apartado postal, pois em caso de problema com a compra terá de localizar o estabelecimento”.

Na hora de pagar os cuidados têm de ser redobrados, nesse sentido a associação sugere que os consumidores estejam atentos aos “sinais simples que permitem verificar se os sites têm encriptação para o pagamento, como por exemplo, um cadeado, ou ao passar com o rato sobre o símbolo, é indicado o grau de encriptação”.

Como exemplo, a DECO indica que “os endereços das páginas seguras começam por https, em vez de http. Pode-se usar cartão de crédito tradicional ou específico (MBNet), transferência bancária, débito direto, cartão de débito, conta dedicada online ou pagar no ato de entrega. O mais seguro, embora com custos adicionais, é o pagamento contra-reembolso”. Mesmo depois de tomar estas precauções, certifique-se que confirma o custo total do(s) produto(s), incluindo preço, custos de envio e impostos, antes de concluir a compra.

Independentemente do motivo, caso queira proceder à devolução do produto, a DECO informa que tem 14 dias para o fazer. Ainda assim, a associação deixa o alerta que “há produtos que não podem ser devolvidos, como os bens confecionados de acordo com as indicações específicas do cliente, por exemplo”.

Em relação aos prazos de entrega da encomenda, estas terão de chegar ao seu destino o mais tardar em 30 dias. Caso o produto já não se encontre disponível, caberá ao vendedor informar e reembolsar o cliente, dentro desse mesmo prazo. Caso seja ultrapassado este período, a DECO informa que o vendedor “fica obrigado a devolver o valor pago em dobro, em 15 dias úteis”, caso isso não aconteça, os consumidores têm seis meses para apresentar queixa caso não tenham recebido a encomenda, nem a devolução do dinheiro.

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