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Valor médio das encomendas online aumenta 4,6% no primeiro trimestre de 2022

De setor para setor, ao contrário de outros anos nos quais o aumento se verificou mais homogéneo, regista-se agora uma diferença significativa nas várias indústrias. Os setores farmacêutico e eletrónico foram os que mais aumentaram: 7,3% e 6,8%, respetivamente. Moda e calçado menos afetadas.
31 Maio 2022, 19h30

O valor médio das encomendas online aumentou 4,6% no primeiro trimestre de 2022 em Portugal, em relação à mesma altura no ano passado, segundo um estudo. A Outvio, empresa líder na gestão dos processos pós-checkout de lojas online, atribui este aumento à inflação: tanto o combustível como a energia necessários estão agora mais caros.

“Observamos um aumento do valor médio das encomendas em Portugal, mas o número de artigos por encomenda é aproximadamente o mesmo para cada setor [tendo passado de uma média de 2,1 para 2,3]. Isto sugere um aumento do preço dos artigos ou do transporte no e-Commerce, muito provavelmente causado pelo aumento dos níveis de inflação nos últimos meses. Este cenário era quase inevitável dado o atual clima económico europeu”, informa o comunicado.

De setor para setor, ao contrário de outros anos nos quais o aumento se verificou mais homogéneo, regista-se agora uma diferença significativa nas várias indústrias.

Para os setores farmacêutico e eletrónico, por exemplo, o aumento foi de 7,3% e 6,8% respetivamente, enquanto que a moda e o calçado verificaram um aumento significativamente menor de 2,7% e 2,1%, respetivamente. Por outro lado, o preço dos produtos de consumo (como perfumarias e drogarias) online cresceu 6,7%, em parte, devido a artigos relacionados com a Covid-19, nomeadamente máscaras e desinfetantes.

Segundo a organização, tem também sido notado o impacto negativo que esta situação pode ter na satisfação do cliente, uma vez que pode existir uma grande probabilidade de o utilizador migrar para o canal físico, ao perceber que o preço das compras online está a aumentar. Assim, defende que a solução passa por investir numa experiência de compra de excelência.

“Atualmente, existem ferramentas que permitem otimizar as operações pós-checkout das lojas online, e com muito pouco investimento. Se o cliente estiver ciente que comprar online oferece outras vantagens, tais como a poupança de tempo ou a possibilidade de fazer a gestão das suas devoluções sem ter de se dirigir à loja, permanecerá fiel mesmo que os preços sejam ligeiramente superiores aos do canal físico, e continuará a comprar online”, explica.

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