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Valorização acima de 500%: Mais vale comprar uma garrafa de whisky do que uma obra de arte

Em 10 anos, uma garrafa de whisky pode aumentar o seu valor em 582%, segundo os dados da consultora inglesa Frank Knight.
7 Março 2019, 13h52

O whisky  é o novo ‘fetiche’ dos maiores coleccionadores mundiais. A bebida saltou diretamente para o primeiro lugar do Índice de Investimentos de Luxo da Knight Frank, ultrapassando ativos como selos e moedas de colecção, obras de arte e carros clássicos.

2018 foi um ano especialmente feliz para a indústria do malte. Só no ano passado, o valor das garrafas de whisky aumentou cerca de 40% em leilão, segundo dados da consultora inglesa Knight Frank. Em causa, poderá estar a garrafa de Macallan, de 1926,  licitada por 957 mil euros num leilão em outubro passado. A compra desencadeou um ‘boom’ de investimento e despertou o interesse dos coleccionadores por exemplares raros da bebida escocesa.

A nova tendência de investimento apanhou o mundo de surpresa mas não se coíbe de fidelizar colecionadores, sendo os asiáticos os que mais desejam esta bebida. Segundo dados da Associação Escocesa de Whisky, as vendas aumentaram, respetivamente, 44%, 35% e 24% para a Índia, China e Singapura durante o primeiro semestre do ano passado, representando cerca de 30% das exportações anuais.

“O aumento impressionante do valor de whiskys raros demonstra o apetite dos grandes investidores por novas classes de ativos ‘alternativos'”, lê-se no relatório publicado pela consultora.

Para orientar a nova área de investimento, a Knight Frank lançou um guia para principiantes que pode ser consultado aqui.

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