Os retalhistas alemães registaram no mês de junho a maior perda nas vendas desde 1994, usando como termo de comparação o período homólogo. No mês que fechou o primeiro semestre, a queda foi de 8,8% em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo divulgou o Escritório Federal de Estatísticas da Alemanha, relata a “Reuters”.
Um escorregão que acentua os sinais de dificuldades da maior economia da UE e que bateu um recorde com quase três décadas, a inflação, a guerra na Ucrânia e a pandemia terão sido fatores determinantes, com as famílias a porem um travão no consumo, devido ao aumento do custo de vida.
Comparando com os números de maio, também se verifica que houve uma queda nas vendas de junho, na ordem dos 1,6%, em termos reais.
Uma situação que pode resultar numa pressão aos bancos centrais para abrandar a subida das taxas de juro.