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Vendas da H&M no segundo trimestre “severamente afetadas” pela pandemia da Covid-19

Apesar do severo impacto do surto epidemiológico do novo coronavírus, a H&M indica que as vendas online cresceram 32% nos mercados fora da Suécia, país de origem do grupo, no segundo trimestre.
  • H&M
15 Junho 2020, 10h04

As vendas do grupo de retalho de vestuário H&M caíram 50%, para 28.664 milhões de coroas suecas (2.718 milhões de euros) no segundo trimestre do ano de 2020 (de 1 de março a 31 de maio 2020), face a igual período de 2019, revelou a multinacional de origem sueca esta segunda-feira, 15 de junho.

Os números são uma antecipação à divulgação dos resultados da H&M relativos aos seis primeiros meses de 2020 (contas serão divulgadas em 26 de junho). Mas configuram  já uma certeza para o grupo retalhista de vestuário: “as vendas durante o segundo trimestre foram severamente afetadas pela situação da Covid-19”.

“Na maioria dos mercados, as lojas tiveram que ser fechadas temporariamente e, em meados de abril, cerca de 80% das vendas do grupo lojas foram encerradas temporariamente”, lê-se em comunicado.

Apesar do severo impacto do surto epidemiológico do novo coronavírus, a H&M indica que as vendas online cresceram 32% nos mercados fora da Suécia, país de origem do grupo, no segundo trimestre.

Desde meados de maio, que as lojas da H&M em todo o mundo têm vindo a reabrir gradualmente. “A reabertura em cada mercado está alinhada com as restrições locais [isto é, de cada país onde o grupo está presente]”.

Em Portugal, a cadeia sueca só reabriu portas nos primeiros dias de junho, primeiramente, nos centros comerciais de Via Catarina, Norte Shopping, Mar Shopping, Gaia Shopping e Alameda Shop & Stop no Porto, e também no Fórum Coimbra, Palácio do Gelo em Viseu, Braga Parque, Braga Nova Arcada, Espaço Guimarães, Leiria Shopping, Fórum Castelo Branco, Glicínias Plaza em Aveiro, assim como as lojas do Algarve no Mar Shopping Algarve, Algarve Shopping e Aqua Portimão.

Só a partir desta segunda-feira, nomeadamente nos centros comerciais, é que a H&M pode começar a reabrir lojas na região da Grande Lisboa.

Por isso, segundo o comunicado, “o ritmo de recuperação das vendas varia bastante entre mercados. Atualmente, cerca de 900 lojas, representando cerca de 18% das 5.058 lojas do grupo, ainda estão temporariamente fechadas”. “As vendas online estão abertas em 48 dos 51 mercados online da empresa”, lê-se.

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