Instabilidade política e revoltas nas ruas estão a aumentar o risco para dívida pública venezuelana. A probabilidade de a Venezuela não conseguir cumprir os compromissos de pagamentos nos próximos 12 meses subiu para 63% em julho, de acordo com dados de credit-default swaps compilados pela agência Bloomberg.
Desde fevereiro de 2016 que a probabilidade de default não era tão elevada. O risco a cinco anos também subiu, para 95% em julho, enquanto as obrigações venezuelanas registaram o pior mês desde o início de 2015
A dívida venezuelana está a ser pressionada pela decisão do presidente Nicolas Maduro em eleger uma assembleia constituinte para redigir uma nova constituição para o país, que levaram a confrontos nas ruas. Em quatro meses de protestos violentos, morreram mais de cem pessoas e a oposição acusa Nicolas Maduro de ter manipulado os resultados das eleições para a assembleia.
Além dos conflitos, a Venezuela enfrenta outro risco. As responsabilidades internacionais do país obrigam ao pagamento de 4,6 mil milhões de dólares ainda este ano, dos quais 1,6 mil milhões atingem a maturidade em outubro e outros 1,9 mil milhões em novembro.
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