Num anúncio transmitido na televisão estatal, o ministro da Saúde, Carlos Alvarado, especificou que constam neste carregamento mais de 46 milhões de unidades de medicamentos.
Ao todo, o país sul-americano já recebeu 465 toneladas de medicamentos da China, Rússia, Cruz Vermelha, Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), indiciou Alvarado.
Das 465 toneladas, mais de metade (269) foram doadas pela China.
O governante afirmou também que o Governo de Nicolás Maduro tem negociado com a China a aquisição de outros medicamentos por mais de 106 milhões de dólares (93,7 milhões de euros).
O Ministério da Saúde “está a trabalhar para encontrar formas alternativas” de superar a grave escassez de medicamentos que, segundo o Governo, resulta da “guerra económica” dos Estados Unidos.
“Como resultado desta guerra económica, deste bloqueio, grande parte das indústrias [farmacêuticas] deixou o país. Havia cerca de 50 empresas farmacêuticas, metade já não estão cá”, disse.
Por último, o responsável pela pasta da Saúde adiantou que tem “uma proposta” reativar a indústria farmacêutica venezuelana e resgatar “a fitoterapia”.
Na Venezuela, a escassez de medicamentos já dura há mais de cinco anos, com a oposição e os sindicatos da saúde a atribuirem a situação à negligência do Estado.
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