[weglot_switcher]

Ventura insiste que há políticos a mais, mas país está abaixo da média europeia

Num discurso, junto ao mercado de Mirandela, concelho de Bragança que lhe deu 20% dos votos nas eleições presidenciais, Ventura voltou a pegar em temas recorrentes da campanha, como o fim das portagens, uma pensão mínima garantida ou as acusações de subsidiodependência.
  • Hugo Delgado/Lusa
20 Janeiro 2022, 19h21

O líder do Chega, André Ventura, voltou hoje a insistir na ideia de que há políticos a mais em Portugal, apesar de o país estar abaixo na média europeia no número de deputados por cem mil habitantes.

Num discurso, junto ao mercado de Mirandela, concelho de Bragança que lhe deu 20% dos votos nas eleições presidenciais, Ventura voltou a pegar em temas recorrentes da campanha, como o fim das portagens, uma pensão mínima garantida ou as acusações de subsidiodependência.

Frisando que a sua campanha “não é uma brincadeira” e que é “a voz incómoda”, André Ventura frisou que quer uma descentralização do país, mas não um processo que crie mais cargos políticos.

“Políticos já temos a mais. Temos é que ter quem trabalhe e quem faça este país andar para a frente”, disse, contrariando um estudo recente da Divisão de Informação Legislativa Parlamentar da Assembleia da República que refere que Portugal tem 2,23 deputados por cada cem mil habitantes, contra uma média europeia de 3,38 deputados por cem mil habitantes.

André Ventura acredita que a regionalização idealizada pelo PS será para criar mais despesa, referindo que não são precisos “governadores regionais, parlamentos regionais nem políticos”.

Para o líder do Chega, é necessária “uma descentralização política”, mas que não acrescente despesa em cargos políticos.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.