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Verdes: “Vamos esperar que haja mais justiça fiscal com este novo ministro das Finanças”

O líder parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes reafirmou que o mais importante não são as pessoas, são as políticas. Nesse sentido, seria desejável “mais justiça fiscal”.
  • Mário Cruz/Lusa
9 Junho 2020, 14h48

Numa reação à substituição de Mário Centeno por João Leão como ministro das Finanças, José Luís Ferreira, líder parlamentar de Os Verdes, reafirmou um princípio muito caro ao partido ecologista: “o mais importante não são as pessoas, são as políticas”. A seguir considerou: “o que vamos esperar agora é que haja  mais justiça fiscal com este novo ministro das Finanças”.

Lembrando que a composição do Governo é da exclusiva responsabilidade do Governo, José Luís Ferreira afirmou: “aquilo que nós vamos esperar é que esta remodelação possa trazer mais justiça fiscal – estamos a falar do Ministério das Finanças – sobretudo num momento em que é necessário relançar a economia: que seja atendível a questão dos salários, a questão  do alargamento dos apoios às pessoas que ficaram de fora destes apoios, que se olhe para as micro, pequenas e médias empresas com os olhos de ver, de forma a garantir a sua sobrevivência e que haja investimento público de qualidade, que é importante para o relançamento da economia não só por si, mas também por aquilo que arrasta do ponto de vista do investimento privado”.

O deputado adiantou ainda que foram discutidas esta manhã (9 de maio, terça-feira) propostas a propósito da nomeação do Banco de Portugal. “Não sabemos se esse elemento tem alguma coisa a ver com esta remodelação. Aparentemente fazem-se ligações, mas estamos a falar apenas no plano especulativo”. Adiantou ainda que o contributo de OS Verdes para este debate se traduziu numa  proposta que tinha a ver com “as entidades reguladoras independentes, com a necessidade de reforçar o papel da Assembleia da República nessas entidades. E isto, mais uma vez porque, justificou: “não personalizamos as matérias”.

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