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Versatilidade, talento, espírito da equipa e variedade: os ‘super-poderes’ dos semi-finalistas

A fim de apurar os atributos chave de cada uma das equipas nacionais, a FIFA pediu aos repórteres que têm acompanhado estas seleções que elencassem qual a grande qualidade entre as seleções semifinalistas. França, Bélgica, Inglaterra e Croácia têm atributos muito diferentes, descubra quais: França: Versatilidade Para chegar às meias finais da competição, a seleção […]
10 Julho 2018, 15h18

A fim de apurar os atributos chave de cada uma das equipas nacionais, a FIFA pediu aos repórteres que têm acompanhado estas seleções que elencassem qual a grande qualidade entre as seleções semifinalistas.

França, Bélgica, Inglaterra e Croácia têm atributos muito diferentes, descubra quais:

França: Versatilidade
Para chegar às meias finais da competição, a seleção gaulesa venceu o grupo C com sete pontos, à frente de Dinamarca, Peru e Austrália. Nos oitavos de final, a equipa de Mbappé  derrotou a Argentina de Messi (4-3) e nos quartos eliminou o Uruguai de Cavani (2-0). Agora vai defrontar a Bélgica de Hazard.

“A França sabe adaptar seu estilo aos oponentes e essa é uma habilidade rara e preciosa. A configuração tática pode ser 4-3-3 numa partida e 4-2-3-1 noutra, enquanto Deschamps pode decidir usar o tamanho de Olivier Giroud ou a velocidade de Kylian Mbappe para desestabilizar as defesas adversárias. Como vimos durante a Copa do Mundo, não há equipas fracas e até mesmo gigantes como Alemanha e Espanha tiveram dificuldades em “jogar”. A posse não garante vitória e experiência não garante sucesso. As opções são tudo”, assim descreve o repórter FIFA a seleção da França.

Bélgica: Espírito de Equipa
Para atingir as meias finais, a equipa nacional belga teve de vencer o grupo G com nove pontos, à frente de Inglaterra (outro semifinalista), Tunísia e Panamá. Nos ‘oitavos’ venceu o Japão (3-2) e nos ‘quartos’ derrotou o favorito Brasil de Neymar (2-1). Nas ‘meias’, disputa um lugar na final com os gauleses.

“O coletivo pode representar o seu ativo mais importante, simplesmente, porque nem sempre esteve presente noutros tempos. Esta equipa da Bélgica é famosa pela resiliência, o que foi demonstrado contra o Japão e o Brasil. Os principais jogadores, incluindo o trio mágico Eden Hazard, Kevin de Bruyne e Romelu Lukaku, cresceram quando necessário. Mas também vale a pena notar que os red devils tiveram nove goleadores diferentes na Rússia. Todos fazem a sua parte. Roberto Martinez também parece ser o homem certo na hora certa, já que parece ter encontrado uma maneira de tirar o melhor de sua coleção de estrelas e reuni-las como uma unidade. Nesta seleção, todos estão aptos para jogar e prontos para fazer sacrifícios em campo ou, em alguns casos, aceitar o status de substitutos e apoiar os companheiros de equipa”, resumo o repórter FIFA que acompanha os belgas.

Inglaterra: Variedade

Para chegar à meia final, a seleção dos “Três Leões” passou o grupo G em segundo lugar, atrás da Bélgica mas à frente de Tunísia e Panamá. Nos oitavos de final eliminou a Colômbia (1-1) nas marcação de grandes penalidades e nos quartos de final derrotou a Suécia (2-0). Os ingleses vão agora medir forças com os croatas.

“Escolher uma única força para definir a Inglaterra é cada vez mais difícil, já que a equipa de Gareth Southgate continua a encontrar maneiras novas e diferentes de vencer. Estamos habituados a esse lado jovem, sempre a evoluir, a usar a confiança, um sistema moderno e a coesão de equipa a seu favor. Os ingleses estão preparados para qualquer situação de jogo, qualquer oposição e a gestão de jogo é impiedosamente eficaz. Este é a Inglaterra mais completa que temos visto, talvez, desde 1990 – a última vez que os ‘Três Leões’ chegaram à semifinal. No entanto, esta equipa com sua abordagem moderna, paciente e composta, também quebra o modelo dos ‘Três Leões’. Eles estão aqui para fazer história”, escreve o repórter FIFA inglês.

Croácia: Talento a meio campo

A Croácia chega às meias finais depois de ter vencido o grupo D com nove pontos, à frente de Argentina, Nigéria e Islãndia. Nos ‘oitavos’ venceu a Dinamarca (1-1) após grandes penalidades e o mesmo aconteceu nos ‘quartos’ contr a Rússia (2-2).

“Dada a maneira como navegaram pelo grupo mais difícil da Rússia 2018 e sobreviveram a dois testes rigorosos nos oitavos e quartos de final, a Croácia é uma das equipas do torneio. O maior património que a seleção de Zlatko Dalic tem é, sem dúvida, o meio-campo, que é considerado um dos melhores neste Campeonato do Mundo. Os jogadores daquela zona do campo quase sempre parecem compostos, organizados e serenos – Luka Modric e Ivan Rakitic são os comandantes desta equipa. Não é todos os dias que os jogadores do Real Madrid e Barcelona combinam com um efeito tão devastador, mas é exatamente isso que Rakitic está a fazer com Modric no centro da sala de máquinas Vatreni . E Eles não estão sozinhos. Juntemos Marcelo Brozovic, do Inter de Milão, Mateo Kovacic, do Real Madrid, Milan Badelj, da Fiorentina, e todos contribuem para uma geração verdadeiramente soberba de médios croatas”, descreve o repórter que está a acompanhar a seleção croata.

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