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Via Verde lança ‘app’ que permite pagamentos na Carris, Metro e Transtejo

A aplicação que permite viajar nos transportes públicos sem necessidade de bilhete, apenas do ‘smartphone’, foi hoje lançada e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e do secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes.
22 Fevereiro 2017, 15h04

O Museu da Carris, em Alcântara, foi hoje palco da apresentação da nova aplicação Via Verde Transportes. Em parceria com a Novabase, a plataforma foi desenvolvida com vista a permitir aos utentes viajar nos transportes públicos de Lisboa pagando o título de transporte com o ‘smartphone’.

A plataforma iniciou o teste na Fertagus alargando o âmbito da prova de conceito, procurando com este período intenso de testes e validações do sistema, consolidar uma solução para ser adotada na mobilidade urbana da cidade.

“A parceria tira partido da experiência operacional da Carris, do Metropolitano de Lisboa e da Transtejo, das competências tecnológicas da Novabase e da experiência da Via Verde na cobrança eletrónica, em parceria com a SIBS”, dizem as empresas.

É explicado em comunicado que esta solução tecnológica “tem um carater inovador no panorama dos transportes, uma vez que permite, através de uma ‘app’, a interação direta do ‘smartphone’ com os equipamentos de validação [beacons], utilizando o ‘bluetooth'”.

Em pleno funcionamento a partir do último trimestre deste ano, esta aplicação é a principal responsável por gerir as viagens. De início é necessário criar uma conta ou, caso o utente já seja possuidor de uma, basta fazer ‘login’. Ao entrar num transporte público inserido nesta nova experiência tecnológica, o utente vai autenticar-se num ‘beacon bluetooth’ que, no caso do Metropolitano, se encontram nas cancelas de acesso à estação, e na Carris estão dentro do próprio meio de transporte. Em ambas, é necessário uma aproximação do telefone ao aparelho ‘bluetooth’ para validar a viagem.

O sistema de pagamento, assente numa lógica ‘Smart-Pay-As-You-Go’,  calcula, de forma automática, a melhor tarifa a ser aplicada ao utente, de acordo com o seu percurso. Regista, ainda, as viagens do cliente, aplicando não só a tarifa mais adequada a uma determinada viagem, como também os descontos que o utente pode usufruir no caso das viagens serem programadas em bloco. Para quem prefira o passe mensal, as viagens são cobradas apenas no final da utilização da ‘app’, após ter sido calculado o preço do trajeto efetuado. Aqui, o sistema também propõe trajetos e valores.

É, ainda, possível fazer o planeamento, a compra de viagens e a interação com o operador de transportes. Além disto, outra vantagem da ‘app’ passa pela a utilização de contas associadas, que permitirá através da conta da Via Verde, pagar as viagens de famílias, como por exemplo dos filhos.

A sessão, que decorreu ao longo da manhã desta quarta-feira, contou com a presença de José Mendes, secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, Pedro Mourisca, ‘CEO’ da Via Verde, Manuel Garcia, da Novabase, Tiago Lopes Farias, presidente da Carris, e Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, que fechou a sessão, salientando a necessidade de “reconquistar a confiança dos utentes” para que compreendam que o “transporte público é uma opção para a sua mobilidade” e não “para quem não tem acesso ao transporte particular”.

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