Depois de dois anos em que as viagens não eram prioridade, os portugueses estão a apostar nas viagens internacionais e escolhem a Ryanair por ser uma los-cost. Com os bilhetes mais baratos, a procura subiu consideravelmente e o CEO da companhia irlandesa já está a perspetiva uma subida entre os 5% e os 10% ao longo de 2023.
“Desde que não haja fenómenos inesperados como a Covid ou a guerra [na Ucrânia], os preços na Europa vão subir 5% a 10%”, apontou.
Em Lisboa, Michael O’Leary assumiu que as reservas para as férias estão a acelerar. “As reservas para a Páscoa e para o verão estão muito fortes” e a “procura está muito acima dos volumes pré-Covid”, cita o “Jornal de Negócios”.
Com a vontade de viajar presente, O’Leary acredita que as pessoas possam “cortar noutras coisas mas não nas viagens”, mesmo que estas sejam curtas. Atualmente, a capacidade de voos de médio curto para a Europa situam-se a 90% dos tempos pré-pandémicos.
Mas não serão só os portugueses a apostar nas viagens. O CEO da companhia low-cost acredita que os americanos e os asiáticos vão apostar na Europa nos próximos tempos devido ao “dólar forte”.
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