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App oferece chamadas gratuitas para países vetados por Trump

A App Viber vai oferecer chamadas a partir dos EUA para os sete países de maioria muçulmana que foram vetados por Donald Trump.
  • Jonathan Ernst/REUTERS
30 Janeiro 2017, 11h44

Em informações avançadas pela “Lusa”, o diretor geral da multinacional japonesa Rakuten, proprietária da Viber, Hiroshi Mikitani, manifestou, hoje, na rede social Twitter, a sua inquietação pela ordem executiva assinada pelo Presidente norte-americano, deplorando a “discriminação de seres humanos com base na religião ou nacionalidade”.

Mikitani escreveu que “anunciará amanhã chamadas internacionais gratuitas a partir dos Estados Unidos para todos os países vetados”.

Recorde-se que Donald Trump assinou, na passada sexta-feira, um decreto polémico que suspende a entrada a todos os refugiados durante 120 dias e a concessão durante 90 dias de vistos a sete países de maioria muçulmana — Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Iémen e Irão — até que se estabeleçam novos mecanismos de segurança.

A Viber, aplicativo multiplataformas que permite que os seus usuários realizem tanto chamadas de voz como troquem mensagens de texto sem qualquer custo, independente de qual versão do serviço eles e seus contatos utilizem, foi adquirida pela Rakuten em fevereiro de 2014.

O anúncio inclui ainda chamadas telefónicas gratuitas entre utilizadores da aplicação nos Estados Unidos e linhas de telefone fixo nos países vetados por Donald Trump, explicou à agência EFE um porta-voz da Rakuten.

“Comprometemo-nos a apoiar os nossos empregados muçulmanos, como companhia e também pessoalmente (…). Estou mesmo a chorar agora”, pode ler-se no texto publicado pelo executivo, no Twitter.

A Rakuten, empresa de comércio eletrónico japonesa, foi fundada em 1997, é atualmente uma das maiores empresas de serviços de internet do mundo.

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