A eventual utilização de fundos da associação sem fins lucrativos para gastos pessoais por parte da presidente da Associação Raríssimas levantou uma onda de indignação desde que o caso foi revelado, no sábado passado, pela TVI. O caso rapidamente adquiriu contornos políticos e o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, que foi presidente da assembleia geral da Raríssimas, será ouvido sobre o assunto no Parlamento, na próxima segunda-feira, às 15h30. Vieira da Silva nega ter tido conhecimento de quaisquer práticas de gestão danosa na associação.
No centro da tempestade está Paula Brito da Costa, presidente da Raríssimas – uma associação sem fins lucrativos que recebeu mais de 1,5 milhões de euros, dos quais um milhão em subsídios estatais. A dirigente é acusada de ter recorrido aos fundos da associação para pagar mensalmente milhares de euros em despesas pessoais. Paula Brito da Costa demitiu-se do cargo, mas mantém-se a exercer funções na associação.
A outra baixa causada pelo escândalo foi Manuel Delgado, secretário de Estado da Saúde, que recebeu 63 mil euros como consultor entre 2013 e 2014. O governante demitiu-se na terça-feira, depois de ter sido confrontado pela TVI com documentos que contrariam as suas declarações de nunca ter participado em decisões de financiamento da associação.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com