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Violência doméstica é a palavra do ano de 2019

A fechar o pódio das palavras de 2019 estão as palavras ‘sustentabilidade’ e ‘desinformação’.
6 Janeiro 2020, 12h12

A nova palavra do ano de 2019 é ‘violência doméstica’, segundo a Porto Editora. A expressão foi eleita com 27,7% dos mais de 20 mil votos registados no site da editora, sendo claro que os inúmeros casos de violência doméstica que resultaram em 35 vítimas mortais no ano passado marcaram os portugueses.

Em segundo lugar, e apenas com 0,1% de diferença, surge a palavra ‘sustentabilidade’ que “liderou a votação desde o início até praticamente o final da votação”, indica a Porto Editora.

Assim, “ficou notória a crescente preocupação que o tema da sustentabilidade desperta na sociedade portuguesa perante as sérias ameaças que pendem sobre a vida coletiva em consequência das alterações climáticas”.

Por sua vez, em terceiro lugar ficou a palavra ‘desinformação’ que também pode ser traduzida para o termo fake news, que se tornou bastante repetido por Donald Trump. A palavra arrecadou 13,8% dos votos dos portugueses, mostrando que “o problema da difusão de informações falsas através de redes sociais” foi um tema “que não passou ao lados dos portugueses” no ano passado.

Entre as palavras candidatas estavam ‘jerricã’ que remete para a greve dos motoristas de matérias perigosas que aconteceu em abril e novamente em agosto e fez com que os combustíveis acabassem nas gasolineiras.

Também a palavra ‘lítio’ foi colocada na lista, arrecadando 4,2% dos votos, depois da polémica entre João Galamba e Sandra Felgueiras e também relativamente ao potencial deste minério em locais como Boticas e Montalegre.

As palavras ‘nepotismo’, ‘seca’, ‘trotinete’, ‘multipartidarismo’ e ‘influenciador’ também registaram votos.

Em 2018, a palavra do ano foi ‘enfermeiro’, que alcançou 37,8% dos 226 mil votos, depois das greves destes profissionais de saúde se terem multiplicado. A palavra ‘esmiuçar’ foi eleita em 2009, ‘vuvuzela’ em 2010 depois do Mundial em África do Sul no mesmo ano, ‘austeridade’ em 2011 e ‘entroikado’ em 2012 após as diversas intervenções e cortes nos custos. A palavra ‘bombeiro’ foi escolhida em 2013, ‘corrupção’ em 2014, ‘refugiado’ em 2015, ‘geringonça’ em 2016 devido aos acordos do primeiro governo de António Costa, e ‘incêndios’ em 2017.

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