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Violência nas ruas. Destituição de Dilma provoca cenário de guerra

A manifestação foi marcada nas redes sociais e começou junto ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), para protestar contra a destituição de Dilma Rousseff. A concentração principiou de forma pacífica, com os manifestantes a saírem da Avenida Paulista em direção à Rua da Consolação, onde se verificou então uma forte reação da polícia, […]
1 Setembro 2016, 10h30

A manifestação foi marcada nas redes sociais e começou junto ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), para protestar contra a destituição de Dilma Rousseff.

A concentração principiou de forma pacífica, com os manifestantes a saírem da Avenida Paulista em direção à Rua da Consolação, onde se verificou então uma forte reação da polícia, que lançou dezenas de bombas de gás lacrimogéneo sobre os manifestantes. Os manifestantes responderam com fogueiras de lixo na Rua da Consolação, transformando a zona num cenário de guerra.

Uma fonte policial explicou à agência Lusa que a reação das forças de segurança presentes no local, incluindo dezenas de agentes, se deveu a autocarros queimados nas ruas.

Pelo menos, uma pessoa ficou ferida durante o protesto. O funcionário público, que não quis ser identificado, contou que estava a caminho da igreja, onde ia buscar a sua mulher, quando se viu no meio das bombas de gás lacrimogéneo, sentindo-se mal. Sentado na calçada, o homem explicou, no meio de uma crise de choro, que sofre de ataques de pânico. A palavra “golpe” foi muito mais mencionada nesta manifestação do que no protesto do dia anterior, também no centro de São Paulo, testemunhou a agência Lusa.

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