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Visa: 75% dos portugueses utilizam dispositivos móveis para acompanhar contas e fazer pagamentos diários

A Visa conclui ainda que os dados biométricos como um método de autenticação crescem em popularidade: 84% dos consumidores europeus expressam confiança na biometria como um método seguro de autenticação.
21 Setembro 2017, 13h01

O Mobile Money tem vindo a crescer substancialmente em Portugal: 75% dos portugueses utiliza dispositivos móveis para atividade bancária e pagamentos diários acompanhando a tendência europeia (77%), diz a Visa em comunicado.

Hoje a Visa divulgou os resultados do seu estudo anual Digital Payments, que analisa o comportamento do consumidor em torno dos pagamentos digitais, desde compras contactless até compras online, bem como atitudes relacionadas com privacidade e segurança.

O estudo anual de pagamentos digitais da Visa (Digital Payments) revela que o mobile banking tornou-se ‘nova norma’ para 62% dos europeus e 59% dos portugueses.

O estudo diz que os Millennials (nascidos após 1980) potenciam a aceitação do mobile money (86% dos europeus e 81% dos portugueses) na atividade bancária, transferências ou monitorização do saldo.

A adoção de dispositivos móveis para gerir dinheiro, realizar operações bancárias e efetuar pagamentos é maior do que nunca, já que 77% dos europeus e 75% dos portugueses utilizam agora os seus dispositivos móveis para acompanhar as suas finanças e realizar pagamentos diários, como contas, estacionamento e outras atividades.

“O crescente número de opções de pagamento digital através de dispositivos móveis está a incentivar os consumidores a encontrarem soluções de Mobile Money que se adaptem aos seus estilos de vida”, revela o estudo. O os dados deste ano revelam que: 59% dos portugueses verificam o saldo ou acedem a outros serviços através de uma aplicação bancária. O país segue a tendência da média europeia encontrando-se ligeiramente acima da sub-região dos países ocidentais (58%).

“Os consumidores europeus sentem-se mais confiantes e seguros do que nunca ao recorrerem a pagamentos móveis”, diz a Visa.
Os consumidores portugueses acompanham igualmente a tendência europeia ao sentirem-se cada vez mais confortáveis ao realizar transações através dos seus dispositivos móveis, em detrimento dos desktops e laptops, já que quase metade (48%) utiliza um dispositivo móvel para efetuar compras.
O mesmo se verifica na transferência de dinheiro para amigos e familiares a partir de um smartphone ou tablet (45% dos europeus e 42% dos portugueses).

A nível europeu, a Visa assinala que mais de dois terços (68%) dos europeus usaram uma carteira digital (por exemplo, o PayPal), um serviço de card-on-file (onde o website armazena os detalhes de pagamento) ou um serviço de pagamento móvel. Este número sofreu um aumento face aos 63% em 2016.

Em comunicado, Paula Antunes da Costa, Country Manager da Visa em Portugal, assume que “a Visa está comprometida com a inovação e em trabalhar com um amplo espectro de parceiros para garantir que os consumidores tenham acesso a pagamentos digitais fiáveis e seguros, em qualquer local onde se encontrem ou dispositivo que desejem utilizar. Estamos entusiasmados com os resultados deste estudo e com a confiança e entusiasmo que os consumidores – especialmente os Millennials portugueses -expressaram pelos novos métodos de pagamento e cobrança, na adesão aos produtos e serviços digitais que melhor se adaptam ao estilo de vida em rápido movimento.”

“Os Millennials estão na vanguarda da adoção do pagamento digital sendo que 86% dos europeus inquiridos com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos, afirmam ser «utilizadores do Mobile Money». Para além do facto dos millennials portugueses seguirem as tendências europeias, o potencial de crescimento nos próximos três anos é elevado: 94% dos Millennials portugueses esperam tornar-se utilizadores de Mobile Money dentro de três anos (verusus 92% dos europeus), um crescimento expectável de 16% em três anos. Os Millennials portugueses também são muito mais propensos à atividade bancária online: 65% dos Millennials verusus 59% da média portuguesa.
Estes lideram a população em geral quando se trata de utilizar dispositivos móveis para transferir dinheiro para amigos e familiares com 52% dos portugueses em comparação com 42% da própria média portuguesa”, conclui a Visa.

Por outro lado, a nível europeu, as preocupações com a privacidade diminuíram de 51%, em 2016, para apenas 46%. Em Portugal, a percentagem é ligeiramente superior, com 50%.
As preocupações com a segurança assistiram a uma diminuição ainda maior, passando de 65%, em 2015 e 2016, para os atuais 59%. Em Portugal, a segurança ainda é uma preocupação (64%) – a média europeia no ano passado.

E a Visa conclui ainda que os dados biométricos como um método de autenticação crescem em popularidade: 84% dos consumidores europeus expressam confiança na biometria como um método seguro de autenticação, acima da percentagem inferior de 59% no ano passado. Verifica-se um aumento para 86% no caso português ligeiramente acima dos países da Europa Ocidental.

A impressão digital e o scan da íris são percecionados como os métodos mais seguros de autenticação biométrica na europa em geral (75% e 74%, respetivamente) assim como no caso português (76% e 78%, respetivamente).

No que se refere à aceitação do pagamento digital, a Visa conclui que os retalhistas europeus instalam cada vez mais novas tecnologias que suportam pagamentos com cartões e dispositivos móveis (NFC).

Na Europa, as cinco categorias de retalho mais populares para pagamentos móveis são restaurantes, supermercados, circulação/ tráfego, comida e bebida de conveniência, lazer e entretenimento.

Ao utilizarem os seus dispositivos móveis para efetuar uma compra, os consumidores europeus gastam uma média de 9 euros na loja e 38 euros online, é outro dos destaques do estudo da Visa.

Ao viajar para o estrangeiro, os europeus usaram os seus dispositivos móveis para realizar compras em 103 países em todo o mundo, demonstrando que as pessoas sentem-se seguras e confiam nos seus smartphones ou tablets quando fazem compras noutro país, refere ainda o estudo.

 

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