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Vista Alegre aumenta receitas em 16,5% e antecipa uma “contínua recuperação” para a segunda metade do ano

No primeiro semestre deste ano, os mercados externos representaram 84,2% do volume de negócios da empresa de porcelana, fiança e cristalaria. 
27 Julho 2021, 17h30

A Vista Alegre encerrou o primeiro semestre com um volume de vendas de 49,6 milhões de euros, mais 16,5% que no período homólogo do ano passado.

Esta recuperação foi mais acentuada no segundo trimestre de 2021, período em que as vendas da empresa cresceram 12,3 milhões de euros, 67,6% face ao segundo trimestre de 2020.

O desempenho da Vista Alegre foi ainda mais positivo no que respeita ao EBITDA, que se fixou em 8,1 milhões de euros, quase duplicando (+ 99%) face à primeira metade do ano passado.

No período em análise, os mercados externos representaram 84,2% do volume de negócios da Vista Alegre.

“No segundo trimestre de 2021, a atividade económica em Portugal e no resto do mundo começa a recuperar lentamente da crise afetada pela propagação do vírus SARS-CoV-2  e pelas medidas de contenção da pandemia verificadas no inicio do ano. As diferentes medidas encetadas pela administração com o objetivo de mitigar o efeito negativo da pandemia estão a surtir um efeito positivo que se verifica na recuperação da atividade com visível reflexo nos seus resultados”, salienta um comunicado da empresa.

O mesmo documento acrescenta que “o volume de negócios do grupo Vista Alegre, tem vindo consecutiva e sustentadamente a subir mês após mês, atingindo em junho de 2021 o valor de 12,7 milhões de euros, um aumento, face ao mesmo mês de 2020, de 38,4% (+3,5 milhões de euros)”.

“Em termos acumulados o grupo Vista Alegre atingiu um volume de negócios no primeiro semestre de 2021 de 49,6 milhões de euros, verificando um aumento de 16,5% relativamente ao mesmo período de 2020, suportado principalmente no crescimento das vendas nos segmentos da porcelana e da faiança”, adianta o referido comunicado.

A empresa registou um resultado operacional positivo de 1,8 milhões de euros.

No entanto, o resultado líquido da Vista Alegre foi negativo em 496 mil euros.

Por seu turno, a dívida líquida da empresa estabilizou no segundo trimestre de 2021, face ao primeiro trimestre do ano, “mantendo um elevado nível de disponibilidades, revelando assim solidez da sua tesouraria”.

Nuno Marques, CEO do Grupo Visabeira, dono da Vista Alegre, assinala que “os resultados obtidos pelo Grupo Vista Alegre, no primeiro semestre de 2021, são um sinal muito positivo, face ao momento extremamente desafiante e de incerteza que vivemos”.

“São mais uma demonstração inequívoca da resiliência da empresa e da sua capacidade de ultrapassar as adversidades, apenas possível pela contínua preferência dos nossos clientes e suportada pelos nossos colaboradores que diariamente demonstram um elevado nível de comprometimento e abnegação”, assegura este responsável.

O comunicado da empresa destaca também que “os novos contratos de fornecimento garantidos no primeiro trimestre de 2021, num valor superior a 20 milhões de euros, aliados à existente e dinâmica carteira de encomendas da sua vasta rede de distribuição, tiveram um impacto positivo na atividade do segundo trimestre e antecipam um segundo semestre de contínua recuperação”.

Nota ainda para o canal ‘online’, que cresceu 114% neste período, comparativamente com o primeiro semestre de 2020.

Desempenho “igualmente muito positivo” tiveram as filiais da Vista Alegre em Espanha, Estados Unidos e Brasil.

“A Vista Alegre reforçou a sua presença em Espanha, inaugurando neste período uma nova loja em Barcelona, localizada naquele que é considerado como um espaço luxuoso e de maior prestígio – o La Roca Village”, refere ainda o comunicado da empresa.

O citado comunicado conclui que “o Grupo Vista Alegre tem perspetivas positivas quanto à evolução do seu negócio, tendo em conta o nível de encomendas em carteira existentes assim como o previsível fim das restrições existentes devido à pandemia provocada pela Covid-19 e com o progressivo incremento do nível de confiança das pessoas em função do crescente nível de vacinação que ajudará a retoma progressiva da normalidade”.

 

 

 

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