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Vitória de Guterres correu mundo

Os principais jornais de todo o mundo deram hoje grande destaque a vitória de Guterres para líder da ONU.
  • Denis Balibouse/Reuters
6 Outubro 2016, 08h50

Os meios de comunicação social internacionais não ficaram indiferentes ao resultado da sexta votação para a liderança das Nações Unidas, que aconteceu ontem a partir das 15h.

O The New York Times já escreveu sobre António Guterres e caracteriza-o como um “físico teórico” e um “político veterano e membro do Partido Socialista do seu país”. O jornal americano garante que “o seu primeiro teste diplomático importante será o de reunir a Rússia e quem ganhar a presidência nos Estados Unidos e, assim, orientar a carnificina na Síria”.

“António Guterres será o novo secretário-geral da ONU”, escreveu o El Mundo, enquanto o El Pais destacou que o Conselho de Segurança optou “por um político português” para suceder a Ban Ki-moon.

Também o jornal britânico The Guardian apresentou Guterres como o próximo secretário-geral da ONU, frisando a “rara demonstração de unidade” que revelou a votação de hoje no seio do Conselho de Segurança, em Nova Iorque.

O Financial Times escreve que o ex-primeiro ministro português está preparado para ser o próximo secretário-geral da ONU. Também o “The Wall Street Journal” dá como certa a liderança de Guterres nas Nações Unidas.

Já a BBC afirma que o candidato português é um “engenheiro por formação” e que a primeira incursão na política portuguesa, em 1976, começou após a Revolução dos Cravos, “que acabou com mais de meio século de ditadura na nação ibérica”.

“A sua nomeação será amplamente acolhida por grande parte da família das Nações Unidas” é o que escreve o diário britânico The Independent. De acordo com o matutino, Guterres é um “líder eficaz da…” que introduziu “uma série de reformas importantes para a agência no seu mandato de dez anos e garantiu que mais fundos foram diretamente para ajudar aqueles que são forçados a sair das suas terras”.

Na imprensa francesa, destaca-se o perfil elaborado pelo Le Parisien que o define como sendo “famoso por ser um homem de ação”. António Guterres é um “socialista moderado”, católico e pró-europeu”, escrevem.

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