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Volt Games capta 1,5 milhões de euros em ronda liderada pelos franceses da Voodoo

Rui Pereira, da Outsystems, e a gestora de fundos de capital de risco Shilling também apoiaram financeiramente o plano da startup portuguesa, que pretende construir a nova geração de jogos em tecnologia blockchain.
15 Março 2022, 15h46

A startup portuguesa Volt Games, que faz jogos eletrónicos em blockchain, fechou uma ronda de financiamento seed (inicial) no valor de 1,5 milhões de dólares, liderada pelos franceses da Voodoo, uma das principais editoras mundiais de jogos para telemóvel – e que tem um orçamento de 200 milhões de euros para investir no futuro do gaming.

O investimento teve ainda a participação dos portugueses da Shilling e de Rui Pereira, vice-presidente do unicórnio Outsystems, bem como do banco de investimento Aream, de Sebastien Borget, cofundador da Sandbox, do investidor britânico Chris Lee e de Niall Curran, chairman da Copa90).

A empresa de Lisboa começou recentemente a trabalhar na criação do primeiro jogo com NFTs [tokens não fungíveis], o “MetaStar Strikers”, um jogo de futebol com um modelo no qual os participantes disputam partidas online para conseguirem ganhar tokens. A aposta terá sido importante para os financiadores.

“Com o MetaStar Strikers e a marca MetaStar, não estamos apenas a construir um jogo de futebol, mas a criar um metaverso de jogos de desporto que nos permite integrar outras modalidades como basquetebol, ténis ou golfe. A maioria dos NFTs e a moeda do jogo serão utilizáveis em todos os jogos, adicionando mais utilidade e valor a estes ativos.”, refere o cofundador e CEO da Volt Games, Pedro Cabaco.

Fundada em 2020 por Pedro Cabaço, Gonçalo Banha, João Albuquerque e Pedro Dinis, a Volt Games tem hoje dez pessoas, que trabalham no desenvolvimento/comercialização de jogos para sistemas operativos iOS e Android, como “Perfect Fighter”, “Football Clash – Mobile Soccer”, “Agent Stealth”, “Perfect Shooter” ou “Target Shotz”.

“Com a web3 [aplicações descentralizadas] é possível criar uma estrutura de incentivos alinhada para todos os stakeholders, comunidade incluída, que passa a ter a oportunidade de ganhar e deter ativos com valor intrínseco, impulsionada pelo modelo Play & Earn [P&E, no qual se joga o videojogo na esperança de ganhar tokens ou criptomoedas]”, comenta Pedro Rosa, investidor da Shilling.

“A equipa já tem um histórico impressionante na construção de jogos divertidos e estamos ansiosos para ajudá-los a construir os futuros sucessos em jogos blockchain”, completa o cofundador e CEO da Voodoo, Alexandre Yazdi.

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