O índice do volume de negócios na indústria registou uma variação homóloga nominal de 16,2% em outubro (22,1% no mês precedente). Excluindo a energia, as vendas na indústria aumentaram 15,5% (face a 18,3% em setembro). Os resultados foi fortemente influenciado pela evolução dos preços na indústria, cujo índice cresceu 16,2% (19,7% em setembro), de acordo com os dados do INE.
No mercado nacional, o índice de vendas desacelerou 7,4 p.p. para um aumento de 16,8% em outubro, o que significa uma contribuição de 9,8 p.p. (14,2 p.p. no mês anterior) para a variação do índice total (14,2 p.p. em setembro).
No mercado externo, a variação desacelerou 3,7 p.p. para uma variação de 15,4% no mês em análise, o que gerou uma contribuição de 6,3 p.p. (7,9 p.p. no mês precedente).
Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram taxas de variação inferiores às observadas em setembro. Os bens intermédios deram o maior contributo (5,3 p.p.) para variação do índice total em outubro, com um crescimento na ordem de 14,6% (18,0% no mês anterior).
Os bens de consumo e energia desaceleraram 1,9 p.p. e 17,9 p.p., respetivamente, para taxas de crescimento de 15,0% e 18,5%, tendo contribuído com 4,1 p.p.. Os bens de investimento contribuíram com 2,7 p.p., após aumento de 18,8% (21,8 no mês precedente).
As vendas na indústria com destino ao mercado nacional desaceleraram 7,4 p.p. em outubro, para uma variação homóloga 16,8%. A energia deu o contributo mais expressivo (6,8 p.p.) para a variação deste mercado em resultado do crescimento de 21,3% (38,0% em setembro).
Os bens intermédios e os bens de consumo apresentaram contributos de 4,6 p.p. e 4,2 p.p., respetivamente, originados por taxas de variação de 14,1% e 15,7%. OS bens de investimento desaceleraram 15,7 p.p., para uma variação de 13,2% tendo contribuído com 1,1 p.p..
As vendas para o mercado externo cresceram 15,4%, menos 3,7 p.p. do que em setembro. O agrupamento de bens de investimento foi o único que acelerou, com um crescimento de 21,8% e um contributo de 5,0 p.p.. Os restantes registado taxas de variação homóloga inferiores às observadas em setembro.
Emprego e remunerações
As variações homólogas dos índices de emprego, remunerações e de horas trabalhadas fixaram-se em 2,5%, 7,2% e 2,2% (2,4%, 7,0% e 2,1% em setembro), respetivamente.
Notícia atualizada às 12h34