O volume da produção de seguro direto em Portugal foi superior a 12 mil milhões de euros em 2022, o que reflete uma descida de 9,5% face ao valor verificado em 2021, de acordo com os valores provisórios divulgados esta terça-feira pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).
Numa análise por ramos de seguro, o ramo Vida registou um decréscimo de 21,8%, contrariando a tendência registada no ano anterior. “Os planos de poupança reforma (PPR) viram o seu peso aumentar apenas em 0,4 pontos percentuais (25,1% em 2022 e 24,7% em 2021) apesar de a sua produção ter diminuído 20,6% face ao ano anterior, decréscimo que acompanhou a tendência do ramo”, indica o regulador.
Já o Não Vida apresentou um aumento da produção de 7,4%, com todos os ramos a apresentarem um crescimento. A subida foi de 9,3% nos acidentes e doença, com incêndios e outros danos e automóvel a avançarem, respetivamente, 7,4% e 3,8% no ano passado.
A ASF indica ainda que, analisando as quotas de mercado por grupo económico, nos últimos três anos, o grupo Fosun (Fidelidade) manteve a sua liderança em 2022. No que respeita à estrutura do mercado das empresas de seguros sob supervisão prudencial, verificou-se a saída de uma empresa por fusão.