As vendas do grupo Renault caíram pelo quarto ano consecutivo, para 1,46 milhões de unidades em 2022, excluindo o mercado da Rússia. Os números representam uma quebra de 9,4% face aos registos de 2021. Apesar dos problemas ligados à falta de oferta, os veículos elétricos ganham cada vez mais importância, de acordo com os dados divulgados pela construtora e citados pela “Reuters”.
O grupo francês foi atingido pelos efeitos da pandemia de forma mais severa do que a maioria dos seus concorrentes, com impacto na cadeia de produção, devido à escassez de chips para as viaturas. Neste contexto a cota de mercado da marca Renault caiu para os 4% (menos 0,5 pontos percentuais do que em 2021). Agora que tenta fazer crescer as receitas crescerem, o grupo Renault aposta no mercado dos elétricos.
Na mesma marca, que representa dois terços do volume de vendas do grupo, observou-se um crescimento homólogo de 12% neste indicador, com 228 mil unidades vendidas no último ano, de acordo com os dados oficiais. Mais vendas do que a Renault, no mercado dos veículos elétricos, só mesmo a Toyota e a Tesla.
Um dos responsáveis pelas operações do grupo, Fabrice Cambolive, mostrou otimismo para 2023, agora que existe um melhor portfólio e os stocks estão mais preenchidos.
De referir que, pela primeira vez em uma década, nenhum modelo da Renault figurou nos três veículos mais vendidos em Portugal, de acordo com o “Negócios”.
Notícia atualizada às 16h02