[weglot_switcher]

Votação Círculo da Europa: Van Dunem diz que Governo fez tudo para que eleições corressem com “mínimo de constrangimento”

Relativamente ao trabalho da comissão eleitoral, a governante assegurou que “cumpriu o seu dever com brio, cumpriu o seu dever com honra”.
  • Cristina Bernardo
16 Março 2022, 17h05

A ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem esteve presente no Parlamento esta quarta-feira para falar sobre a votação no círculo da Europa para as legislativas, onde garantiu que tanto o Governo como a comissão eleitoral de tudo fizeram que a votação decorresse com o “mínimo de constrangimentos”.

De lembrar que a presença de Van Dunem no Parlamento foi pedida pelos partidos depois do Tribunal Constitucional (TC) ter decidido repetir a votação no círculo da Europa na sequência da anulação de 157 mil boletins devido a um protesto do PSD relativamente aos votos que foram apresentados sem se fazer acompanhar do cartão de cidadão.

Segundo declarações de Van Dunem a partir do Parlamento, o “Governo fez de tudo para que as eleições para a Assembleia da República decorressem com o mínimo de constrangimento e com a máxima participação possível dos nossos concidadãos eleitores independentemente do local da sua residência”.

Relativamente ao trabalho da Comissão Eleitoral, a governante assegurou que “cumpriu o seu dever com brio, cumpriu o seu dever com honra”.

“Estamos a falar de uma realidade e não de uma realidade abstrata ou de uma ficção, mas de uma estrutura composta por mulheres e por homens que deram o melhor do que sabiam e podiam e que foram capazes de superar um momento de singular dificuldade e que se podem orgulhar de terem realizado o feito de congregando os esforços e vontades: conseguir organizar um ato eleitoral com os mais elevados níveis de participação das últimas décadas”, sublinhou Van Dunem.

Assim sendo, a ministra da Administração Interna considera que “a Comissão Eleitoral e o Governo são de todo alheios aos factos que originaram a decisão do Tribunal Constitucional”.

Van Dunem lembrou que apesar de “alheios” à decisão do TC, assim que foi conhecida a decisão, a “Comissão Nacional de Eleições deferiu uma nova data para o voto no círculo da Europa”, e que posteriormente “a Comissão Eleitoral preparou num tempo recorde, de forma empenhada e profissional, todo o processo conducente à repetição da votação”.

“Foi preciso para isso produzir e fazer aprovar um novo boletim de voto por parte dos partidos e coligações concorrentes, foi preciso garantir a impressão urgente de mais impressos para votos na imprensa nacional casa da moeda”, sublinhou a ministra.

Numa fase final do seu discurso no Parlamento, Van Dunem destacou ainda que “foram enviadas cerca de 926 mil cartas para os eleitores recenseados pelo círculo da Europa por forma a assegurar um total de 36 países, num processo que teve inicio a 21 de fevereiro”.

No passado fim de semana decorreu a votação presencial e o Governo já tinha anunciado que 152 pessoas tinham votado, um crescimento de 31% face à votação de 30 de janeiro.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.