Donald Trump já avisou que irá tomar nota dos países que amanhã votarem contra a decisão dos estados Unidos de reconhecerem Jerusalém como a capital de Israel e de transferir a embaixada norte-americana naquele país para essa cidade.
Quem revelou que o presidente norte-americano irá assumir este comportamento foi a embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley, confidenciando que Trump lhe pediu para anotar os nomes dos países que votarem contra a resolução proposta por Washington.
A posição de Trump foi explicada por Nikki Haley no Twitter: “Nas Nações Unidas, pedem-nos constantemente que façamos mais e que dêmos mais. Por isso, quando tomamos uma decisão, pela vontade dos americanos, sobre onde localizarmos a nossa embaixada, não esperamos que aqueles que ajudámos nos coloquem como alvo. Na quinta-feira, vai haver uma votação a criticar a nossa escolha. Os EUA vão apontar os nomes”.
A sessão especial de amanhã foi solicitada pelos países árabes, após o veto dos Estados Unidos, na segunda-feira, no Conselho de Segurança da ONU, de uma resolução que pretendia censurar a opção da administração norte-americana relativamente a Jerusalém.
O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 países-membros: desses 14, incluindo alguns aliados chegados dos EUA, pediam à administração norte-americana que voltasse atrás nesta sua decisão.
Apesar do isolamento, o veto dos Estados Unidos deixou tudo na mesma.
Daí, a iniciativa de convocar uma nova sessão especial, agora na assembleia geral das Nações Unidas, agendada para amanhã, onde se prevê uma forte oposição à decisão dos Estados Unidos, que aqui não podem recorrer ao veto.
A reação de Trump é a de anotar quem votar contra a posição dos Estados Unidos, não se sabe bem para quê.
Não se sabe que medida tem o presidente norte-americano para os países que se abstiverem nesta votação.
*com agências
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