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“Vou contar um segredo: um dia vou almoçar numa escola e depois vemos o que acontece”, revela secretária de Estado Adjunta e da Educação

À margem de uma visita de crianças e jovens ao ministério da Educação, Alexandra Leitão disse esta segunda-feira que irá fazer uma visita surpresa a uma cantina de uma escola.
20 Novembro 2017, 17h03

A secretária de Estado Adjunta e da Educação disse esta segunda-feira que irá fazer uma visita surpresa a uma cantina de uma escola portuguesa. À margem de uma visita de crianças e jovens ao ministério da Educação, Alexandra Leitão respondeu a um dos mais pequenos, dizendo:

“Vou contar-vos um segredo (…). Um dia destes, não vou dizer nem quando nem onde, eu vou almoçar a uma escola e depois vamos ver o que é que acontece. Vai ser engraçado, garanto-vos que vai ser engraçado”, assegurou a secretária de Estado Adjunta e da Educação, em declarações veiculadas pela TSF.

Segundo a rádio, na visita dos 25 alunos das escolas Agostinho da Silva, António Verney, Agrupamento de Escolas de Palmela e do Centro Social São Maximiliano Kolbe, a governante admitiu a “grande preocupação” com o tema das refeições escolares e a hipótese de ir inspecionar a forma como a comida é confecionada.

http://www.jornaleconomico.pt/noticias/pais-queixam-se-das-refeicoes-nas-escolas-e-as-imagens-sao-preocupantes-218311?photo=1

Numa entrevista à SIC, divulgada ontem, a secretária de Estado Adjunta e da Educação esclareceu que o acordo de princípio com os professores “é responsável” e não coloca em causa a sustentabilidade financeira do Estado. “Este acordo parte do pressuposto da aceitação pelos sindicatos dos termos concretos do descongelamento que está na lei do Orçamento e que pressupõe que a partir de 1 de janeiro de 2018, para todas as carreiras da função pública e não apenas para os professores, o cronómetro volte a contar. Coisa diferente é a recuperação do tempo de serviço”, disse Alexandra Leitão.

Em declarações ao canal de Carnaxide, a governante nada diz sobre se serão repostos na íntegra congelamentos de carreiras nos últimos nove anos, quatro meses e dois dias.  “É uma possibilidade, mas que resultará do processo negocial”, disse Alexandra Leitão. “Neste momento, não está no compromisso nem é intenção do Governo fazer condicionar a recuperação do tempo de serviço a uma revisão da carreira docente”, sublinhou.

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