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Wall Street abre ‘flat’, mas matérias-primas dão bom prenúncio para 2018

Numa semana marcada pelo baixo volume de negociações, o foco está nas matérias-primas. O cobre atingiu máximos de dois anos e meio e o petróleo tocou o valor mais elevado desde o final de 2015.
  • Nick Oxford / Reuters
27 Dezembro 2017, 14h50

Numa semana de reduzido volume de negociações devido às festas, as bolsas em Wall Street abriram com ganhos ligeiros. No entanto, o foco do início da sessão nos Estados Unidos está nas matérias-primas cobre e petróleo.

Os preços do cobre, metal usado na energia e na construção, subiu 1,2% para 7.210 dólares por tonelada, o máximo em três anos e meio, devido a um aumento nas importações da China em novembro.

Já o preço do petróleo atingiu máximos de dois anos, depois da explosão de um oleoduto na Líbia, mas segue agora a corrigir. Em Nova Iorque, o crude WTI perde 0,57% para 59,63 dólares por barril e, em Londres, o Brent recua 0,78% para 65,94 dólares por barril.

“As pessoas estão a usar os preços do cobre e do petróleo como percursores para sinalizar que a economia dos EUA está a fortalecer-se”, referiu o estrategista chefe de investimento da SlateStone Wealth, Robert Pavlik, à agência Reuters.

Em Wall Street, o índice industrial Dow Jones ganha 0,01% para 24.748,31 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 sobe 0,07% para 2.682,34 pontos e o tecnológico Nasdaq avança 0,02% para 6.937,32 pontos, depois de os três índices terem fechado a sessão desta terça-feira no vermelho.

A Apple esteve em destaque depois de o Economic Daily de Taiwan ter noticiado que a gigante norte-americana vai cortar a previsão de vendas do iPhone X – o smartphone topo de gama da empresa – para este trimestre de 50 milhões de unidades para 30 milhões. As ações da Apple desceram esta terça-feira 2,54% para 170,57 dólares, na pior sessão desde agosto. Esta quarta-feira, os títulos da tecnológica recuam 0,23% para 170,18 dólares.

No mercado cambial, o dólar desvaloriza face às pares europeia e britânica: 0,39% para 0,840 euros e 0,29% para 0,745 libras. Já contra a divisa japonesa, o dólar aprecia-se 0,02% para 113,25 ienes.

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