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Wall Street abre no ‘vermelho’ depois do abrandamento das subidas salariais

Os principais índices iniciaram a sessão em perda, na sequência de serem conhecidos dados sobre a perda de fôlego no que diz respeito às subidas dos salários e depois de serem conhecidas as contas de algumas cotadas que desiludiram os mercados.
  • Reuters
1 Junho 2023, 14h46

A bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta quinta-feira, 1 de junho, em terreno negativo, com os mais importantes índices a negociarem em baixa. A insegurança dos investidores está relacionada com alguma desilusão decorrente da apresentação de conta de determinadas cotadas. Na equação entra ainda o abrandamento nas subidas salariais.

A queda mais acentuada é a do tecnológico Nasdaq, que está a contrair 0,63%, para 12.935,29 pontos. Segue-se o S&P 500, a derrapar 0,61% até aos 4.179,83 pontos, ao passo que o industrial Dow Jones está a perder 0,41%, fixado nos 32.908,27 pontos.

No custo dos combustíveis, o brent cai 0,52%, para 72,22 dólares por barril, enquanto que no crude se observa um decréscimo de 0,43%, até aos 67,80 dólares. O dólar está a desvalorizar 0,21% face ao euro, pelo que um euro compra agora 1,0711 dólares.

“Wall Street arranca em leve baixa, marcada pela reação mais negativa a algumas contas empresariais, entre as quais estão nomes como Okta, Dollar General, Salesforce e Macy’s”, de acordo com o analista de mercados do Millenium Investment Banking Ramiro Loureiro.

“A Lucid tomba após revelar dados relativos a um aumento de capital”. Em sentido inverso a Chewy e a Pure Storage respondem bem aos números apresentados”, refere.

O mesmo analista recorda que “a economia norte-americana recebeu bons dados, com o ADP a revelar que as empresas geraram bastante mais emprego que o previsto em maio, ao mesmo tempo que a trajetória de subida de salários abrandou, uma direção que a Fed defende ser necessária para o alívio da inflação”.

“Isto depois de ontem ter sido aprovado na Câmara dos Representantes o acordo para o aumento do teto de dívida dos EUA, que a ocorrer evita a entrada do país em default, trazendo maior tranquilidade aos investidores, ainda que careça de votação no Senado”, acrescenta ainda.

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