Os medos de uma recessão global determinaram um dia de ligeira queda em Wall Street, naquela que foi a primeira sessão da semana e de agosto depois do melhor mês dos índices norte-americanos desde 2020, que viu o S&P 500 debater-se com um sentido definido.
O Dow Jones fechou a cair 0,14% para os 32.798,40 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,12%, encerrando com 4.118,12. O Nasdaq recuou 0,18%, acabando o dia com 12.368,98 pontos.
As perdas desta segunda-feira foram lideradas pelo sector energético, que recuou mais de 3% num dia em que a cotação do barril de crude WTI, a referência para o mercado norte-americano, desceu mais de 5%. Esta desvalorização foi despoletada por relatórios preocupantes quanto à atividade industrial na zona euro e na China, agravando os medos de investidores e analistas quanto a uma possível recessão nas principais economias mundiais.
Esta expectativa empurrou também o sector financeiro para terreno negativo, bem como a inversão das curvas de yield, que acrescentam à probabilidade de crescimento negativo até ao final deste ano.
Já as tecnológicas acabaram por sair menos penalizadas, embora a Apple, Alphabet e Microsoft tenham recuado 0,62%, 1,26% e 0,97%, respetivamente. O sector foi o principal responsável pelo extraordinário crescimento de julho, o melhor mês dos índices norte-americanos desde 2020, que se seguiu a um primeiro semestre que castigou fortemente Wall Street.