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Wall Street bate máximos históricos e Dow Jones toca os 21 mil pontos

Industrial Dow Jones 30 abriu sessão a avançar 0,88% para os 20.996,41 pontos, mas já ultrapassou pela primeira-vez os 21.000 pontos, tocando o máximo de negociação intradiária de 21.037,32 pontos.
  • Reuters
1 Março 2017, 15h11

Os mercados norte-americanos abriram a sessão desta quarta-feira a avançar para recordes absolutos, impulsionados pelo discurso do presidente norte-americano Donald Trump no Congresso, ontem à noite.

O industrial Dow Jones 30 abriu sessão a avançar 0,88% para os 20.996,41 pontos, mas já ultrapassou pela primeira-vez os 21.000 pontos, tocando o máximo de negociação intradiária de 21.037,32 pontos. O financeiro S&P 500 iniciou a sessão a ganhar 0,78% para os 2.382,29 pontos e o tecnológico Nasdaq a subir 0,85% para 5.875,10 pontos.

O tom mais suave no primeiro discurso de Donald Trump perante as duas câmaras que constituem o Congresso, fez crescer as expectativas dos investidores que o aumento das taxas de juro nos Estados Unidos pela Fed se concretizem já na reunião de março.

Ainda assim, se o Presidente surpreendeu em termos do tom da mensagem, não o fez em termos da ausência de informação específica sobre as promessas que foi apresentando durante a campanha e depois de ter sido eleito a 8 de novembro. No campo económico, Trump vincou que vai reiniciar o “motor da economia americana”, tornando mais fácil às empresas fazerem negócio nos EUA e mais díficil saírem. O Presidente reiterou que a sua equipa está a desenvolver uma reforma “histórica” nos impostos para as empresas também um “alívio fiscal massivo para a classe média”, mas sem oferecer detalhes. Trump referiu, ainda, que vai pedir ao Congresso para aprovar investimento em infraestruturas no valor de 1 bilião de dólares (1 milhão de milhões), mas não explicou como é que vai pagar este esforço, dizendo apenas que vai ser financiado por capital público e privado.

Contudo, os mercados reagiram bem ao discurso de Trump.

No mercado petrolífero, o brent negoceia nos mercados internacionais a ganhar 0,58% para os 56,85 dólares e o crude ganha 0,50% para os 54,28 dólares.

Já no mercado cambial, o euro desvaloriza 0,35 para os 1,0541 dólares, a libra recua 0,65% para 1,2300 dólares e o dólar sobe 0,94% para os 113,78 iénes.

 

 

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