O “rally Trump” estagnou nos últimos dias com os investidores expectantes se a concretização das medidas do novo presidente norte-americano relativas ao estímulo fiscal e impostos mais baixos irá ocorrer.
Nos principais praças norte-americanas, o Dow Jones deslizou, esta quarta-feira, 0,18% para os 20.054,34 pontos, após ontem ter tocado novos máximos históricos. Já o SP 500 encerrou na linha de água, a subir 0,07% para os 2.294,67 pontos, e o Nasdaq avançou para os 5.682,45 pontos, animado por ganhos de pesos como o Facebook e a Apple.
“Normalmente, este seria um período em que os lucros e orientação impulsionariam o mercado”, considerou o presidente da Chase Investment Counsel, Peter Tuz, citado pela Reuters. “Mas porque são as primeiras três ou quatro semanas de um novo presidente que está a promover uma mudança radical, o que está a acontecer em Washington tem primazia, penso eu, sobre os ganhos aos olhos dos investidores nestes dias”, acrescentou.
Ainda que a season de apresentação dos resultados financeiros das empresas norte-americanas esteja a ser positivo, são aguardados pormenores das políticas de fomento à economia anunciadas por Donald Trump. As eleições na Europa num round inaugurado pela Holanda, a que se segue França e posteriormente a Alemanha, está também a gerar expetativas.
Os activos-refúgio como o ouro, que atingiu máximos a três meses, têm sido o principal beneficiado do clima de incerteza, com os títulos do tesouro a aumentarem pelo quarto dia consecutivo.
No mercado cambial, o euro depreciou-se 0,20% para 1.0696 dólares, enquanto o dólar valorizou 0,01% para 111,95 iénes.
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