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Wall Street desce com preocupações sobre a desaceleração da inflação na China

Investidores reagem à publicação dos dados sobre a inflação chinesa, que aumentou para 2,5% em outubro face ao ano anterior, mas abrandou em termos mensais.
9 Novembro 2018, 15h06

Os principais índices norte-americanos abriram a última sessão da semana a negociar em queda, com os investidores a recuarem depois da publicação dos dados sobre uma desaceleração da inflação mensal na China e da decisão da manutenção das taxas de juro pela Reserva Federal.

O industrial Dow Jones 30 cai 0,34% para 26.103,17 pontos, o S&P 500 recua 0,47% para 2.793,62 pontos e o tecnológico Nasdaq perde 0,78% para 7.472,30 pontos.

Esta quinta-feira, no última dia da reunião do banco central norte-americano, a instituição liderada por Jerome Powell anunciou que irá manter inalterada a taxa de fundos federais no intervalo entre 2% e 2,25%. No entanto, não descartou a hipótese de um novo aumento ainda este ano.

Por outro lado, numa altura de tensão entre Estados Unidos e a China, os investidores reagiram ainda aos dados da inflação chinesa, que caiu subiu 2,5% em comparação com o ano anterior, mas desacelerou em outubro face ao aumento de 0,7% registado em setembro. Registou, assim, um aumento de 0,2% em outubro.

“Preocupações com a guerra comercial e com a desaceleração [da inflação] na China tem impacto no resto do mundo, significam que as ações parecem ser mais arriscadas, então há um movimento típico de risco nos mercados hoje”, disse o estrategista Pascal Segesser, do DZ Bank à agência Reuters.

No mercado petrolífero, o brent cai 1,54% para 69,56 dólares por barril e o brent WTI recua 1,88% para 59,53 dólares por barril.

As principais petrolíferas Exxon Mobil e Chevron caíram mais de meio por cento nas negociações de pré-mercado, enquanto o preço do cobre, considerado um termómetro económico, registou uma perda de 2,8% na Freeport McMoran Inc.

“Muitos investidores consideram os preços do petróleo como o indicador geral da economia global, por isso, ser fraco não é um bom sinal”, disse Scott Brown, economista-chefe da Raymond James em St. Petersburg, Flórida, à agência Reuters.

Já no mercado cambial, o euro cai 0,11% para 1,1351 dólares, o dólar recua 0,13% para 113,91 iénes e a libra desliza 0,24% para 1,3031 dólares.

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