Depois de ser noticiado pela agência France Presse o acordo conseguido pelo Deutsche Bank para pagar apenas 4,4 mil milhões do total de 12,5 mil milhões de euros de multa anunciada pelas autoridades norte-americanas, Wall Street registou fecho em alta, num contexto de recuperação dos títulos do banco alemão após estes terem passado por novo mínimo histórico com cada papel a valer menos de 10 dólares.
“Os rumores acerca de um acordo melhorado para o Deutsche Bank exercem efeitos positivos no mercado”, comentou Jonathan Corpina, senior managing partner da Meridian Equity Partners de Nova Iorque, citado pela agência Reuters. “Penso que os investidores estavam receosos e preocupados com aquilo que poderia resultar caso não acontecesse isso”, acrescentou.
O S&P 500 chegou a uma subida de 1,4%, o melhor resultado dos últimos dois meses, embora fechasse a evoluir 0,80% para os 2,168.27 pontos, enquanto o Nasdaq crescia 0,81% para 5,312.00 e o Dow Jones atingia melhoria de 0,91% até aos 18,308.15 pontos. Tratou-se da terceira semana consecutiva com comportamento positivo para os três índices.
O setor bancário registou enorme impulso e alavancou o S&P 500 com Bank of America e Citigroup a registarem evoluções acima de 3%, enquanto o JP Morgan crescia 1,4%.
Já o Goldman Sachs registava melhoria de 1,5%.
Oito dos 11 setores fecharam com sinal verde, destacando-se o energético com 1,3%, num cenário em que os preços do petróleo obtinham fortes ganhos semanais.
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