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Wall Street prossegue semana a encarnado

As ações da Target caem 3,76% para 173,42 dólares, contrariando as subidas registadas no arranque da semana. A retalhista norte-americana publicou ontem os resultados trimestrais, que mostraram lucros bem abaixo da estimativa dos analistas.
17 Agosto 2022, 13h52

A bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta quarta-feira em terreno negativo, com os investidores a digerir as contas das empresas do retalho e os recentes dados sobre as vendas no sector nos Estados Unidos (Census Bureau), que permaneceram inalteradas em julho quando se esperava uma subida mínima de 0,1%.

Em Wall Street, o índice industrial Dow Jones perde 0,54% para os 33.966,68 pontos logo após o início das negociações. Quanto ao índice financeiro S&P 500, cai 0,66% para os 4.276,61 pontos e o tecnológico Nasdaq recua 0,79% para os 12.999,09 pontos. Por sua vez, o Russell 2000 desvaloriza 1,27% para os 1.994,55 pontos.

As ações da Target caem 3,76% para 173,42 dólares, contrariando as subidas registadas no arranque da semana. A retalhista norte-americana publicou ontem os resultados trimestrais, que mostraram lucros bem abaixo da estimativa dos analistas. Embora a receita tenha correspondido às previsões (26,04 mil milhões de dólares), a empresa havia baixado significativamente os preços para reduzir o excesso de ‘stock’.

“Depois das subidas de ontem, o mais lógico é que as bolsas desçam a conta-gotas, penalizadas pelos fracos dados macro. Pelo contrário, as obrigações serão favorecidas (subidas de preço), recuperando as suas quedas”, apontam os analistas do Bankinter, numa nota de mercado.

Quanto às matérias-primas, o preço do petróleo WTI, produzido no Texas, valoriza 0,35% para os 86,83 dólares por barril, enquanto a cotação do barril de Brent recua os ligeiros 0,16% para os 92,19 dólares por barril.

No mercado cambial, o euro está a depreciar 0,08% face à moeda dos Estados Unidos, para os 1,0162 dólares. Em relação à libra esterlina, a moeda de 19 países da União Europeia sobe 0,21% para 0,8425 euros.

Ainda assim, “a libra esterlina fortaleceu-se hoje depois de o índice dos preços no consumidor do Reino Unido ter subido para 10,1% em julho, o seu valor mais elevado desde fevereiro de 1982, contra uma taxa anual de 9,4% em junho, aumentando as expectativas de que o Banco de Inglaterra irá aumentar as taxas de juro em mais 50 pontos base no próximo mês”, explicaram os analistas da XTB, em research.

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