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Wall Street recupera e vai de fim de semana com subidas

Ainda assim, os títulos da Meta Platforms, que detém o Facebook, deslizaram após vir a público que a empresa liderada por Mark Zuckerberg está a cortar os planos de contratação de engenheiros, antecipando uma eventual desaceleração económica.
1 Julho 2022, 20h11

A bolsa de Nova Iorque fechou a sessão desta sexta-feira, a primeira do mês de julho e a última da semana, em terreno positivo, invertendo a tendência pessimista do início das negociações. Por outro lado, o sector tecnológico, mais precisamente o dos chips, viu-se penalizado.

Em Wall Street, o índice industrial Dow Jones subiu 1,05% para os 31.097,46 pontos, o financeiro S&P 500 – que ontem teve o seu pior desempenho semestral das últimas décadas – somou 1,06% para os 3.825,33 pontos, e o tecnológico Nasdaq avançou 0,90% para os 11.127,84 pontos. Por sua vez, o Russell 2000 valorizou 1,54% para os 1.725,85 pontos.

A Micron Technology caiu 2,95% para 53,65 dólares, depois de ter apresentado um guidance (orientação) fiscal para o quarto trimestre que desiludiu o mercado. Entre as suas concorrentes, como a Nvidia (-4,20% para 145,23 dólares), a Qualcomm (-3,30% para 123,53 dólares) e a Marvell (-2,25% para 42,55 dólares), a performance foi igualmente em baixa.

Os títulos da Meta Platforms, que detém o Facebook, deslizaram 0,76% para 160,03 dólares, após vir a público que a empresa liderada por Mark Zuckerberg está a cortar os planos de contratação de engenheiros, antecipando uma eventual desaceleração económica e, consequentemente, dos negócios desta rede social.

“O sector automóvel também segue penalizado devido a constrangimentos nas cadeias de distribuição, que têm vindo a afetar a produção de veículos, e também devido a um impacto na procura, com algumas empresas a reportar um decréscimo nas vendas. De destacar ainda a Kohl’s, que tombou mais de 19% [para 28,68 dólares] depois de o conselho ter rejeitado uma oferta para aquisição da empresa”, acrescenta Ramiro Loureiro, trader do Millennium bcp, numa nota de mercado.

Assim, a animar os mercados financeiros norte-americanos estiveram essencialmente empresas de construção e utilities.

Quanto às matérias-primas, o ‘ouro negro’ sobe mais de 2%. O preço do WTI, produzido no Texas, avança 2,35% para os 108,25 dólares por barril, enquanto a cotação do barril de Brent sobe 2,06% para os 111,28 dólares por barril.

No mercado cambial, o euro está a depreciar 0,50% para os 1,0430 dólares, enquanto a libra esterlina recua 0,63% face à moeda dos Estados Unidos, para os 1,2098 dólares.

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