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Web Summit começa hoje com discurso do inventor da ‘web’

Pelas 17:00, abrem as portas daquela que é a terceira edição da Web Summit em Lisboa e, para dar as boas-vindas aos mais de 70 mil participantes esperados, a organização promove no exterior, antes das intervenções da cerimónia de abertura, um “Opening Night Festival”, para os primeiros contactos.
  • Cristina Bernardo
5 Novembro 2018, 08h27

A Web Summit arranca esta segunda-feira, em Lisboa, com o inventor da ‘web’ a partilhar a sua visão sobre a rede que criou há quase 30 anos e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a abordar o futuro digital.

Pelas 17:00, abrem as portas daquela que é a terceira edição da Web Summit em Lisboa e, para dar as boas-vindas aos mais de 70 mil participantes esperados, a organização promove no exterior, antes das intervenções da cerimónia de abertura, um “Opening Night Festival”, para os primeiros contactos.

A abertura oficial, no palco principal da cimeira, só chega pelas 18:30, com uma intervenção do presidente executivo do evento, Paddy Cosgrave, que introduzirá os oradores. A inaugurar os discursos estará o físico britânico Tim Berners-Lee, que inventou a rede mundial de acesso à internet (world wide web – ‘www’) há quase 30 anos.

Naquela que é a sua primeira vez no evento, Tim Berners-Lee vai falar sobre a sua visão para esta rede, que criou em 1989, tendo inicialmente como objetivo que a ‘web’ fosse de livre acesso e servisse a humanidade.

Em seguida, será a vez da vice-presidente nas áreas sociais e ambientais da Apple, Lisa Jackson, intervir sobre “Negócios bons que fazem bem”, relacionando a atividade da gigante tecnológica com os seus objetivos sustentáveis, nomeadamente a aposta em energias renováveis.

E porque a tecnologia também está relacionada com o cinema, nomeadamente os efeitos especiais, seguir-se-á em palco o cineasta norte-americano Darren Aronofsky, diretor da Protozoa Pictures e conhecido por filmes como Pi (1998), A vida não é um sonho (2000) e Mãe (2017).

O último orador é o português António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas.

Numa intervenção de 15 minutos sobre como criar “um futuro digital seguro e benéfico para todos”, aquele responsável vai partilhar a sua visão sobre o aproveitamento das novas tecnologias, salvaguardando ainda os perigos da inovação.

Chegam depois os cumprimentos do primeiro-ministro, António Costa, e do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.

Para quem resistir, o “Opening Night Festival” continua pelas 20:00 e até à meia-noite nas imediações do evento, junto ao rio, na Rua do Bojador.

Segundo a organização, esta edição da Web Summit, que decorre até quinta-feira no Altice Arena (antigo Meo Arena) e na FIL, no Parque das Nações, será “a maior e a melhor” de sempre.

Além do alargamento do espaço, na edição deste ano haverá três novos palcos na Web Summit: o “DeepTech”, no qual estará em foco o impacto de tecnologias como a computação e a nanotecnologia na indústria e na vida quotidiana, o “UnBoxed”, onde críticos de tecnologia irão analisar produtos eletrónicos, e ainda a “CryptoConf”, que debaterá assuntos como as moedas digitais.

Ao todo, serão 25 diferentes conferências dentro de uma só cimeira.

À semelhança das outras edições, haverá eventos paralelos à cimeira, como as ações de convívio noturnas Night Summit, no LX Factory, e as festas de final de dia Sunset Summit, no Pavilhão Portugal.

A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo Web Summit nasceu em 2010 na Irlanda.

Em 2016, a cimeira mudou-se para Lisboa, com uma previsão inicial de ficar três anos.

Porém, em outubro deste ano, foi anunciado que o evento continuará a ser realizado em Lisboa por mais 10 anos, ou seja, até 2028, mediante contrapartidas anuais de 11 milhões de euros e a expansão da Feira Internacional de Lisboa (FIL).

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