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WhatsApp, Facebook e Twitter são os maiores viveiros de ‘fake news’ sobre a Covid-19

Entre os conteúdos identificados pela empresa de segurança, estão campanhas de «desacreditação e difamação» de instituições, empresas e marcas.
  • Charles Deluvio/ Unsplash
10 Setembro 2021, 17h40

Um investigação da empresa de segurança S21sec concluiu que a aplicação de troca de mensagens WhatsApp e as redes sociais Facebook e Twitter foram, nos últimos dois anos, os meios preferenciais em Portugal para difundir conteúdo ‘desinformativo’ sobre a pandemia.

Portugal também entra no radar dos conteúdos de fake news: a S21sec diz que o português está no «segundo lugar» do top 20 de «línguas não-inglesas» usadas para a disseminação deste tipo de artigos sobre a COVID-19.

O WhatsApp é o “campeão” da partilha de fake news a nível mundial, mas há outras duas redes sociais que estão também a ser viveiros de notícias falsas.

O Instagram fecha o top 5 e o Telegram «passou a ter um papel fundamental na distribuição da desinformação, através da criação de canais e grupos com milhares de utilizadores», revela Hugo Nunes, líder da equipa de Threat Intelligence na S21sec em Portugal.

Entre os conteúdos identificados pela empresa de segurança, estão campanhas de «desacreditação e difamação» de instituições, empresas e marcas; contudo, de mão dada com as fake news, vem ataques de hackers, em concreto de phishing.

Segundo a S21sec, estes ataques foram «potenciados pela distribuição de informação falsa sobre a doença, regras de confinamento/desconfinamento e a vacinação – com o objetivo de obter informação de pessoas e organizações».

Os dados eram, depois, usados para «alavancar ataques como os de ransomware ou exfiltração de dados confidenciais para potenciar crimes de extorsão, são alguns dos riscos identificados», conclui Hugo Nunes.

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