A decisão proferida pela juíza Vanessa Baraitser, do Tribunal Criminal de Old Bailey, em Londres, Reino Unido, é suscetível de recurso.
A juíza argumentou que a extradição seria prejudicial para a saúde mental de Assange, tendo considerado que ficou “demonstrado” que o australiano, de 49 anos apresenta risco de cometer suicídio caso seja julgado nos EUA, onde provavelmente será mantido em condições de isolamento.
A justiça norte-americana quer julgar o australiano por este ter divulgado, desde 2010, mais de 700.000 documentos confidenciais sobre atividades militares e diplomáticas dos EUA, principalmente no Iraque e no Afeganistão.
Julian Assange é acusado pelos Estados Unidos de cerca de duas dezenas de crimes, incluindo espionagem e divulgação de documentos diplomáticos e militares confidenciais, arriscando até 175 anos de prisão caso seja considerado culpado.
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