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Yuan integra moedas de referência do FMI

Decisão da instituição liderada por Christine Lagarde elogiada pelas autoridades monetárias chinesas.
  • David Gray/Reuters
1 Outubro 2016, 11h54

A inclusão do yuan no lote de moedas de reserva do Fundo Monetário Internacional (FMI) levou o Banco do Povo chinês a considerar esta decisão “benéfica para a China e para o mundo”, segundo noticia a agência Reuters.

A indicação chegou a partir de comunicado emitido pela instituição depois de o yuan (renminbi no idioma chinês) se tornar, de forma oficial, na quinta divisa com Direitos Especiais de Saque (DEG), mecanismo que o FMI utiliza para criar liquidez entre países membros.

A divisa chinesa passa a ser a terceira com maior influência no DEG – 10,92% menos que o dólar (41,73%) e um pouco em desvantagem face ao euro (30,93%).

A decisão do FMI é, de acordo com o Banco do Povo, “o reconhecimento pelo desenvolvimento económico, reforma e abertura” num país cuja economia só é ultrapassada pela dos Estados Unidos. A convicção das autoridades monetárias chinesas é que esta situação “vai impulsionar a representatividade e o atrativo dos DEG, ajudando a aprimorar o sistema internacional vigente e isso será um benefício quer para a China, quer para o mundo inteiro”.

Querendo interpretar um papel mais determinante à escala internacional no universo económico-financeiro, a China manifesta-se disponível para “aprofundar e acelerar as suas reformas, bem como a abertura financeira, contribuindo para o crescimento económico planetário, a defesa da estabilidade financeira e a melhoria da governação económica mundial”.

 

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