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Zero propõe controlo de emissões de gases poluentes entre Canal da Mancha e Mediterrâneo

A associação ambientalista sugere a classificação da Zona Económica Exclusiva como área de controlo de emissões para o enxofre e para o azoto. “A navegação é um contribuinte significativo para a poluição do ar que tem impactes na saúde humana”, defende.
14 Maio 2018, 10h56

A associação ambientalista Zero sugeriu esta segunda-feira um maior controlo de emissões de gases poluentes na área do Mar Báltico, Mar do Norte e Canal da Mancha ao Mediterrâneo devido ao perigo que os navios representam para o ambiente e para a saúde das pessoas.

A organização pretende que o Governo português negoceie com os países do Mediterrâneo, a origem e o destino da maior parte do tráfego da zona costeira portuguesa, a implementação “tão rapidamente quanto possível” de uma ECA (Emission Control Area) para o enxofre e para o azoto.

“A navegação é um contribuinte significativo para a poluição do ar que tem impactes na saúde humana, no ambiente e no clima. Para as áreas costeiras e cidades portuárias, os navios são uma importante fonte de poluição do ar”, defende a Zero, num comunicado enviado esta manhã.

A associação cita estudos que mostram que a poluição associada aos navios causa aproximadamente 50 mil mortes prematuras por ano na Europa, com um custo anual para a sociedade de mais de 58 mil milhões de euros, e lembra que “através de reações químicas no ar, o dióxido de enxofre e os óxidos de azoto são convertidos em partículas finas, aerossóis de sulfatos e nitratos (…) associadas a mortes prematuras”.

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