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Zona euro regista desaceleração no crescimento de negócios em maio

Em maio, o indicador HCOB caiu para 52,8, atingindo assim um novo valor mínimo recorde. O PMI do sector dos serviços caiu para 55,1, o índice de emprego desceu para 54,6 e o índice de produção tombou para 56,4.
5 Junho 2023, 11h12

A atividade comercial da zona euro foi sustentada pelo sector da indústria de serviços no mês de maio, uma vez que o sector de manufatura registou um declínio e as pressões gerais sobre os preços também diminuíram, segundo a “Reuters”.

O HCOB, que resulta do índice PMI (Purchasing Managers Index), um dado qualitativo que resulta das respostas dadas a um questionário por empresas sobre as condições de negócio, caiu para 52,8 em maio, tendo ultrapassado o valor mínimo atingido em abril que foi de 54,1. Este índice é visto como um indicador da saúde económica geral.

Estimava-se que o índice ficasse acima de 53,3, mas mesmo assim conseguiu manter-se acima dos 50, a marca que separa a zona de crescimento da zona de contração.

O PMI do sector dos serviços caiu para 55,1, apesar desta queda a procura por este sector cresceu e as empresas aumentaram o número de funcionários, embora que a um ritmo mais lento. O índice de emprego caiu para 54,6 em relação ao mês de abril, que registou um valor de 55,6.

O sector de manufatura mostrou uma desaceleração na atividade fabril, que se aprofundou à medida que a procura diminuiu, apesar da queda dos preços.

A pressão sobre os custos foram menores em maio e os índices compostos de preços de produtos caíram. O índice de produção caiu para 56,4 de 56,8, o menor desde abril de 2021.

Cyrus de la Rubia, economista do Hamburg Commercial Bank, afirmou que ” o crescimento relativamente resiliente da atividade de serviços deve garantir que a zona euro recupere algum equilíbrio e mostre uma taxa positiva de expansão no segundo trimestre, após a estagnação do PIB no período de outubro a março”.

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