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Zona euro: trabalhar em Portugal significa receber menos de metade do salário

O Índice de Custo Laboral do Eurostat revela que Portugal está entre os países com maiores aumentos na Zona Euro. No entanto, os trabalhadores continuam a receber menos de metade da média dos países da moeda única.
6 Abril 2017, 12h14

O custo do trabalho em Portugal foi dos que mais subiu entre os países da zona euro. Em 2016, o valor pago por hora de trabalho passou a 13,7 euros, mais 2,5% do que em 2015, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat. No entanto, o custo laboral em Portugal mantém-se a menos de metade da média dos países da moeda única.

Na média da zona euro, o valor por hora de trabalho, excluindo a agricultura e a administração pública, ficou nos 29,8 euros por hora no passado, o que significa um aumento de 1,4% em relação a 2015. Já na média da União Europeia, o custo foi de 25,4 euros, mais 1,6% do que no ano anterior.

É na Dinamarca que o valor pago é mais alto (42 euros), seguida da Bélgica (39,2 euros) e da Suécia (38 euros). Do outro lado da lista estão a Bulgária (4,4 euros), a Roménia (5,5 euros) e a Lituânia (7,3 euros). Portugal está na sexta posição dos países da zona euro com valores pagos por hora de trabalho mais baixos e na 12ª posição na lista de países da União Europeia (UE).

A par da Alemanha, que registou o mesmo aumento de 2,5%, Portugal é também o sexto país da zona euro que mais aumentou o valor por hora de trabalho. Por área de atividade, é em “outras atividades”, ou seja, educação, saúde, atividades sociais, arte e entretenimento, que os trabalhadores portugueses recebem mais (15,4 euros). Na Europa, o valor mais elevado é pago no setor da indústria.

 

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