Espero que possamos emergir fortalecidos e mais conscientes da importância da colaboração científica internacional na formulação de políticas públicas.

Portugal e o Reino Unido são nações marítimas com uma perspetiva global. Temos uma longa e orgulhosa história de amizade e cooperação. Podemos trabalhar em conjunto para adaptar e modernizar o nosso modelo económico.

Como adaptar a economia e o desenvolvimento perante os desafios pela prestação de serviços globais por multinacionais sem sede, de fortunas sem rosto e, em consequência, a perda de financiamento de serviços que se entendem ser providenciados pelo Estado?

Há um pensamento que me é recorrente: quais serão os limites do povo norte-americano? O que pensam aqueles que votaram em Trump?

Apesar de muitos erros, falhas e contradições, o projeto europeu tem garantido paz e prosperidade. Nas eleições de maio saberemos o que os europeus pretendem para o seu futuro.

A construção da unidade europeia é uma questão política. Importa pois recolocar as coisas nesse plano, i.e. num plano emocional e lato, paz na Europa, da qual depende a prosperidade dos europeus.

É hoje inequívoco e comummente aceite, mesmo por economistas académicos crentes na perfeição dos mercados, que o aumento do salário mínimo não aumenta o desemprego e não ameaça a viabilidade das empresas.