Guterres acrescentou não possuir autoridade para desencadear este inquérito, uma decisão da responsabilidade do Conselho de Segurança, precisou.

“Os riscos são demasiado reais. Estão-se a realocar povos inteiros, os meios de subsistência estão a destruir-se, as pessoas estão a ficar com doenças relacionadas com o clima e em Tuvalu vi um país inteiro lutar para preservar a sua própria existência”, afirmou o Secretário Geral da ONU.

“Insto todos os Estados-membros a que mostrem moderação nestas perigosas circunstâncias”, afirmou o secretário-geral da ONU, no início de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, requerida pela Rússia, após os ataques realizados hoje de madrugada pelos EUA, em conjunto com o Reino Unido e a França, contra três alvos na Síria.

O secretário-geral da ONU manifestou-se hoje pouco otimista sobre “uma solução a curto prazo” na Síria, embora alguns mantenham a “total ilusão” de que é possível uma solução militar para o conflito.

O primeiro-ministro, António Costa sublinha que quanto “maiores os desafios, maiores se revelam os homens”.

Augusto Santos Silva elogia o recém-empossado secretário-geral da ONU e que é “tranquilizador” saber, num contexto complexo, as Nações Unidas terão em relação ao conflito da Síria “uma perspetiva muito próxima da UE”.

A assembleia-geral da ONU ratificou a escolha feita pelo Conselho de Segurança no dia 5 de outubro. António Guterres foi aclamado como novo secretário-geral das Nações Unidas.

O jornal espanhol “El Mundo” defende que vitória esmagadora de Guterres na ONU se terá devido (e muito) ao apoio da amiga Angelina Jolie.