A empresa detida por vários operadores de transporte rodoviário de passageiros, como por exmeplo o Grupo Barraqueiro ou a Transdev, decidiu reintroduzir muitas das ligações que estavam suspensas desde o início da pandemia, estando gradualmente a repor a rede de transporte existente antes do início do confinamento, em meados de março deste ano.

A AdC concluiu que a aquisição “resultaria na eliminação da concorrência pelas futuras concessões ou contratos para a prestação de serviços de transporte público, com claros prejuízos para os consumidores e para as entidades adjudicantes”.

Além destes grupos, apresentaram propostas a este megaconcurso os operadores Autoviação Cura, pertencente ao Grupo Cura; e A. Costa Reis & Filhos, empresa do (outro) Grupo Espírito Santo, com implantação nos transportes rodoviários de passageiros na Área Metropolitana do Porto.

A operadora francesa de transporte rodoviário de passageiros garante que vai assumir os trabalhadores da empresa.

Os responsáveis do grupo em Portugal sublinham que, em outros mercados, foram criadas medidas financeiras para permitir a implementação de serviços mínimos, defendendo que essa seria uma boa prática a adotar também no nosso país.

Os dois grupos apelaram à concretização da alocação de “recursos e medidas efetivas” ao setor, à semelhança do que aconteceu em outros países da União Europeia, de modo a garantir a continuidade do serviço público de transporte e a sustentabilidade das empresas.

A administração da transportadora garante que está em causa a sobrevivência da empresa se o Estado não pagar a dívida de nove milhões de euros.

Entidade reguladora admite que poderá vir a proibir o negócio se a investigação aprofundada concluir que esta operação de concentração é prejudicial à concorrência nos mercados das Beiras, Beira Baixa e Serra da Estrela.

O Grupo Transdev contará, ainda em 2019, com 12 veículos movidos a hidrogénio.