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ETFs: o que tem mesmo de saber antes de investir

Investir em Exchange Traded Funds (ETFs) tem sido cada vez mais popular entre os investidores. Em vez de investirem em ações individuais, ao recorrerem a ETFs os investidores podem comprar um conjunto diversificado de ativos com apenas um único investimento.
24 Abril 2023, 10h22

Neste artigo, vamos explorar o que são os ETFs, como funcionam, que tipos existem no mercado, quais as diferenças entre os ETFs e outros fundos de investimento, e quais as vantagens que este tipo de instrumento financeiro oferece.

O que são ETFs e como funcionam?

Em primeiro lugar, os Exchange Traded Funds  são fundos de investimento que são negociados em bolsa, assim como as ações. A utilização dos ETFs permite ao investidor ter exposição a um índice, a um setor específico ou a um conjunto de ativos. Ao investir num ETF, o investidor adquire uma pequena parcela de um fundo, a chamada unidade de participação.

Ao investir neste tipo de instrumento, é possível replicar o desempenho de um índice de mercado específico, e têm sido muitos os investidores que acabam por comprar unidades de participação de determinados ETFs para ganharem exposição a um determinado setor, onde ao mesmo tempo acabam por conseguir mitigar parte dos riscos – por via da diversificação do cabaz em que está a investir.

 

Conheça mais sobre a diversificação do portfólio e porque é tão importante para os investidores.

A título de exemplo, um ETF pode replicar o desempenho do índice S&P 500. O investidor, ao comprar unidades de participação do ETF, está a ter exposição ao fundo e será recompensado se este tiver um desempenho positivo, seja a curto ou a longo prazo.

 

Tipos de ETFs que existem no mercado

Existem diversos tipos de ETFs, com os mais frequentes a ser os que acompanham os índices. Porém, existem outros mercados onde este tipo de instrumento financeiro também é procurado:

●        Setores específicos, como o da tecnologia, energia ou saúde.

●        Exposição a matérias-primas: ETFs que acompanhem o desempenho de uma matéria-prima em particular, como o ouro ou o petróleo.

●        Obrigações: ETFs com exposição a obrigações do tesouro ou empresas privadas.

Entre outros.

 

Quais as diferenças entre os ETFs e outros fundos de investimento?

Os ETFs têm algumas diferenças em relação a outros tipos de fundos de investimento, como os fundos mútuos. Ainda assim, muitas destas diferenças são vistas como vantagens, tais como:

●        São negociados em bolsa, o que significa que os investidores podem comprá-los e vendê-los como fariam com as ações, ou seja, de forma simples, rápida, flexível e a qualquer momento durante o horário de funcionamento do mercado.;

●        Diversificação: os ETFs oferecem aos investidores a oportunidade de investir num conjunto diversificado de ativos, eliminando assim o risco idiossincrático que ocorre quando se tem exposição apenas a uma empresa;

●        Custos mais baixos: Os ETFs geralmente têm custos mais baixos do que os fundos mútuos. Tal acontece uma vez que os ETFs são projetados para acompanhar um índice, o que significa que não há necessidade de gestão ativa de portfólio, o que elimina os custos que as instituições de gestão de portfólio cobram aos investidores.

●        Transparência em relação aos ativos que possuem e como esses ativos são ponderados no portfólio. Isto significa que os investidores podem saber exatamente em quê que estão a investir quando compram unidades de participação de um ETF.

 

ETFs ou ações? Conheça aqui as principais diferenças entre eles.

Deste modo, podemos facilmente concluir que ao investir em ETFs pode ser uma forma mais fácil e acessível para quem está a começar e não tem tanta experiência ou não quer ter um comportamento ativo nos seus investimentos. Além disso, o facto dos ETFs serem diversificados faz com que o investidor também não assuma riscos desnecessários. Saiba como desenvolver uma boa gestão de risco neste artigo.

No entanto, como em qualquer produto financeiro, o investimento em ETFs acarreta igualmente algum risco, mesmo que reduzido. O investidor deverá sempre analisar cuidadosamente todos os cenários antes de tomar decisões de investimento, tendo em consideração o seu perfil de investidor, os seus conhecimentos e experiência e a sua disponibilidade financeira.

Descubra mais como reduzir o risco nos investimentos.

A popularidade deste tipo de instrumentos financeiros tem, de facto, aumentado ao longo dos últimos anos, à medida que cada vez mais pessoas têm a consciência da importância de investir parte do seu rendimento em produtos financeiros. Não deixe, por isso, de os considerar como parte integrante da sua carteira de investimentos!

 

Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. – Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.

 

Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a XTB.

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