As perspetivas de recrutamento para 2018 atingem o valor inédito de 81% – o valor mais alto alguma vez verificado nos inquéritos da Hays.
Esta percentagem, que constitui “um claro reflexo do dinamismo do mercado de trabalho atual, torna-se algo preocupante quando comparada com a de profissionais que demonstram interesse em mudar de emprego”, que desceu este ano para o valor mais baixo de sempre (70%). “As perspetivas de recrutamento e o interesse numa mudança de emprego parecem estar a seguir rumos opostos, acentuando a clivagem entre procura e oferta de competências”, salienta a Hays.
As tendências variam bastante consoante a região do país e o tipo de empresa. Nas grandes empresas nacionais, por exemplo, as intenções de recrutamento para 2018 estão bastante acima da média (86%), ultrapassando até as das empresas multinacionais (81%).
A nível regional, encontram-se também algumas diferenças relevantes. A percentagem de empresas na região Norte que têm interesse em recrutar é a mais elevada do país, ascendendo a 88%. Já as regiões Centro e Sul partilham a mesma previsão de recrutamento (78%), mas têm evoluído de forma distinta: enquanto no Centro esta percentagem caiu 4 pontos percentuais face ao ano passado, a Sul disparou 10 pontos percentuais.
Quando questionados relativamente ao volume de contratações previsto para 2018, cerca de um terço dos empregadores diz que pretende recrutar um número superior a 10 colaboradores. Já 13% admite mesmo querer contratar mais de 30 pessoas. “A esmagadora maioria dos recrutamentos surgirá como consequência direta do crescimento das empresas em território nacional ou no estrangeiro”, conclui a Hays.
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