Liga dos Campeões. Da Luz a Anfield Road são 623 milhões de euros de distância

SL Benfica e FC Liverpool irão protagonizar o duelo mais desequilibrado dos quartos de final da edição desta época da Liga dos Campeões, pelo menos no que toca à avaliação de cada um dos plantéis no site “Transfermarkt”.

O terceiro classificado da Liga portuguesa e a equipa que ocupa a segunda posição na Premier League estão separados por 623 milhões de euros quando se defrontarem no 5 de abril no Estádio da Luz e a 13 de abril em Anfield Road para a partida decisiva que irá definir a equipa que irá defrontar os alemães do Bayern de Munique ou os espanhóis do Villarreal.

Nos outros jogos definidos no sorteio desta sexta-feira, o Chelsea FC (833 milhões de euros) defronta o Real Madrid (780 milhões de euros); o Manchester City (977,3 milhões de euros) vai medir forças com o Atlético de Madrid (646,5 milhões de euros) e como já foi referido, o Villarreal (362 milhões de euros) vai tentar eliminar o Bayern de Munique (815,25 milhões de euros).

Histórico favorece Liverpool

SL Benfica e Liverpool vão defrontar-se pela sexta vez em eliminatórias da maior prova de clubes a nível europeu, contando com os dois formatos disputados até ao momento: Taça dos Campeões Europeus e Liga dos Campeões.

Nas cinco eliminatórias anteriores, claro domínio para os ingleses: o Liverpool apurou-se sempre para as meias-finais (1977/78, 1983/84, 1984/85 e em 2010/11), à exceção da época 2005/06 em que os portugueses deram um pontapé na estatística e deixaram os “reds” pelo caminho.

Nessa temporada, o Liverpool era “só” o campeão da Europa em título mas a equipa treinada por Ronald Koeman não olhou a favoritismos. Um golo de Luisão bastou para levar uma magra vantagem para Anfield Road e em Liverpool, Simão Sabrosa e Fabrizio Miccoli fizeram o resto. Três a zero no total da eliminatória e o SL Benfica seguia em frente para os quartos de final onde viria a ser eliminado pelo campeão da Europa nessa temporada: FC Barcelona.

“Reds”, os segundos mais valiosos

O Liverpool, vencedor de duas Ligas dos Campeões (2004/05 e 2018/19) e de quatro Taças dos Campeões Europeus ((1983/84, 1980/81,  1977/78,  1976/77), é a segundo emblema mais valioso da atual edição da ‘Champions’ só batido pelo Manchester City que lidera a Premier League com mais um ponto que a equipa treinada por Jürgen Klopp. Este plantel está avaliado pelo site “Transfermarkt” em 889 milhões de euros.

O emblema vencedor da Liga inglesa por 19 ocasiões tem no extremo direito egípcio de 29 anos, Mohamed Salah, o jogador mais valioso do plantel: 100 milhões de euros. Trent Alexander-Arnold (lateral direito de 23 anos) está avaliado em 80 milhões; Sadio Mané (extremo esquerdo de 29 anos) surge no “Transfermarkt” com uma avaliação de 80 milhões e o português Diogo Jota (de 25 anos) tem um valor de mercado de 60 milhões de euros.

“Águias” com o plantel mais modesto

O único representante português da Liga dos Campeões é a equipa que apresenta a avaliação mais modesta entre o grupo de emblemas que está nesta fase da principal competição de clubes da UEFA: 266 milhões de euros.

O SL Benfica, que é a equipa portuguesa com mais presenças nos quartos de final em provas da UEFA (31 qualificações), tem no ponta-de-lança uruguaio, Darwin Núñez (22 anos), o jogador mais valioso: 40 milhões de euros. Rafa Silva (25 milhões), Julian Weigl (22 milhões) e Éverton Cebolinha (18 milhões).

A equipa que ganhou 37 campeonatos em Portugal, já conquistou duas Taças dos Campeões Europeus: nas temporadas de 1960/61 e 1961/62).

“Reds” dominam em todos os setores

Como seria de esperar, o Liverpool domina na avaliação do valor de mercado de todos os setores e a principal diferença está no ataque. O ataque dos “reds” está avaliado em 357 milhões de euros enquanto os avançados do SL Benfica têm um valor de mercado de 83,5 milhões de euros. No meio-campo está a menor diferença: 180 milhões de euros para o Liverpool, 99 milhões para o SL Benfica. Na defesa, os ingleses valem 287 milhões de euros e os portugueses surgem com a avaliação mais baixa de todos os setores: 62,5 milhões de euros.