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Anacom: Reclamações sobre a Meo subiram 23% em 2018

As três maiores operadoras foram responsáveis por 96% das queixas nas comunicações eletrónicas: Meo (43%), Nos (32%) e Vodafone (21%). Das quatro operadoras, apenas a Nowo registou uma descida nas reclamações (-20%).
13 Fevereiro 2019, 12h28

Os portugueses queixaram-se mais das operadoras de comunicações eletrónicas e do serviço postal em 2018. As queixas dos consumidores nacionais aumentaram em 3% para 104 mil face a 2017, segundo os dados da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM). Deste total, 81 mil queixas dizem respeito ao setor das comunicações eletrónicas e 23 mil ao setor postal.

Se as reclamações do setor de serviço postal subiram 43% (mais 6,9 mil reclamações), já as queixas sobre o sector das comunicações eletrónicas diminuíram 4,5% (menos 3,9 mil reclamações), face ao ano anterior.

No setor das comunicações eletrónicas, a Meo registou um aumento de 23%, com 28 mil reclamações. A Nos teve uma subida de 3% com 21 mil reclamações, e a Vodafone um crescimento de 12%, equivalente a 14 mil reclamações.

A exceção foi a Nowo, responsável por 3% das reclamações, tendo as reclamações sobre este prestador registado um decréscimo de 20%, com o número de reclamações por cada mil clientes deste prestador a atingir o valor de 11,3.

As três maiores operadoras foram responsáveis por 96% destas queixas  (MEO 43%; 32% NOS e 21% Vodafone). Por cada mil clientes registaram-se 4,8 reclamações para o conjunto do sector das comunicações eletrónicas, tendo-se observado o valor de 6,8 para a NOS, 4,6 para a MEO e 3,6 para a Vodafone.

No caso das comunicações eletrónicas, os utilizadores recorreram ao livro de reclamações para se queixarem sobre avarias (16%), faturação (14%) e cancelamento de serviços (10%). Os principais motivos das reclamações foram o atraso na entrega (17%), o extravio/atraso significativo (10%), o atendimento (9%), a falta de tentativa de entrega ao destinatário (8%) e falhas na distribuição (7%).

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